Universidade Católica de Brasília (UCB) recebe o Selo Social


Universidade Católica de Brasília (UCB) recebe o Selo Social pelos seus programas sociais desenvolvidos sobretudo na área da extensão universitária. Alguns desses programas possuem a parceria com a Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade. Receberam a placa comemorativa em nome da UCB os professores MsC. José Ivaldo de Araújo Lucena, Coordenador da Extensão na UCB, e o Prof. Dr. Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade.

O Instituto Selo Social é uma organização da sociedade civil focada no desenvolvimento de estratégias para criar ambientes em que a corresponsabilidade pelo desenvolvimento social e qualidade de vida da população seja cada vez mais estimulado. O Instituto Selo Social atua na mobilização dos setores públicos, privados e da sociedade civil, integrando-os como corresponsáveis pelo alcance das metas da Agenda 2030 em seu território. A experiência com a territorialização dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis – ODS abaixo, já levou o Instituto Selo Social a registrar mais de sete mil impactos em cidades de pequeno, médio e grande porte pelo Brasil.

Pesquisa Internacional: Impactos do uso de médias sociais sobre o bem-estar e o cyberbullying entre adolescentes


A Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade participa de uma investigação internacional junto com pesquisadores de Portugal e da Rússia. A pesquisa tem como objetivo primário examinar os impactos dos usos de médias sociais e da dependência em relação a estas em face do bem-estar e do cyberbullying. Como potenciais mediadores, serão analisados o meio social e a autoestima. A influência dos relacionamentos entre colegas e a autoestima na prevenção do cyberbullying serão igualmente estudadas. Estão envolvidos de modo especial os Professores Cândido Alberto Gomes, Carlos Ângelo de Meneses Sousa e Geraldo Caliman.

O uso das médias sociais ganhou alto incremento quando, durante a pandemia COVID-19, a educação remota se tornou a alternativa por excelência para a continuidade da escolarização. Os contatos sociais, antes diretos e pessoais, passaram a ser mediados pelas tecnologias da informação e comunicação. Embora anterior à pandemia e concomitante com a utilização das médias sociais por estudantes, o cyberbullying acompanhou os contatos via tecnologia. As violências nas escolas e nas universidades, sejam físicas, simbólicas ou outras, representam obstáculos ao livre exercício do direito humano à educação: levam ao abandono da escola, ao afastamento da concentração nos estudos, a sequelas físicas e psicológicas e até mesmo ao suicídio. Assim, além dos processos educativos, geram mal-estar em geral, transtornos psicológicos e, mesmo, o óbito por suicídio. Como as tecnologias podem ser aplicadas a múltiplos fins, seus usos podem levar ao avesso dos objetivos educativos, ao limitarem o acesso, a continuidade, a igualdade de condições e o sucesso educativos.

Instituição escolar: espaço de riscos, lugar de ressignificação


CALIMAN, Geraldo; ARRUDA, Emerson de. Instituição escolar: espaço de riscos, lugar de ressignificação. In: CORREIA, Fábio Caires; BRANCO, Judikael Castelo; PERIUS, Oneide (Orgs.). Sobre a(s) violência(s): análises – formas – críticas. Porto Alegre: Editora Fundação Fênix, 2023, p. 273-292. DOI: https://doi.org/10.36592/9786554601023-11

Analisar as instituições escolares como espaços de risco e, pontualmente, como lugares de ressignificação, nos dá a possibilidade de refletir conceitualmente sobre a natureza, a origem e a concepção de violência como um fenômeno que se apresenta em toda história da humanidade. Este exercício sóciofilosófico se insere como um caminho de análise importante na problematização e compreensão do tema em si, posto que, o estudo sobre a violência e a sua prática nas instituições escolares deve considerar a existência de múltiplos olhares e a própria complexidade teórica do assunto em questão.

Presença no “XXVI CONGRESO INTERNACIONAL DE HISTORIA DE LOS DERECHOS HUMANOS” da Universidade de Salamanca


Nos dias 20 A 24 de novembro de 2023 coube aos professores Geraldo Caliman e Cândido Gomes a coordenação do “Grupo de Trabajo 10: Direitos Humanos: Desafios Contemporâneos”. O Grupo se reuniu em uma mesa redonda no dia 21 de novembro às 14 horas, onde aconteceram as apresentações das várias pesquisas em torno do tema.

O Congresso é organizado pela Dra. MARÍA ESTHER MARTÍNEZ QUINTEIRO, Professora Titular de História Contemporânea da Universidade de Salamanca. A Profa. Esther Quintero é também Pesquisadora Associada à Rede da Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade. Os trabalhos apresentados serão posteriormente agregados a um livro organizado pelos coordenadores do grupo de trabalho. Trata-se de uma parceria de excelência que une a Universidade Católica de Brasília à Universidade de Salamanca.

FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DA DIMENSÃO SOCIAL DA EDUCAÇÃO


Intitulado Formação de Professores a partir da Dimensão Social da Educação, esse e-book se originou a partir de pesquisas realizadas pelos estudantes de Mestrado e Doutorado em Educação, nas disciplinas de Pedagogia e Educação Social ministrada pelo Prof. Geraldo Caliman, e na disciplina Epistemologia, ministrada pelo Prof. Gilvan Araújo. Todos esses artigos têm um pé em uma das duas vertentes: de um lado a dimensão social da educação; e do outro a formação de professores para lidarem com tal dimensão. Você pode baixar o e-book clicando na figura abaixo.


As pessoas, nos velhos tempos, faziam um curso e se credenciavam nas universidades com um belo diploma e o afixavam orgulhosamente na parede por anos e anos. Com o tempo essa concepção fixa de educação foi mudando e foi se criando a ideia da educação ao longo da vida. Se você pregar o seu diploma na parede e com o tempo não fizer uma qualificação, acaba ficando para trás. Emerge então a necessidade de um aperfeiçoamento permanente e constante. A tendência é a de identificar a educação com a escola. No entanto, com o tempo isso vai se diluindo, pois, sobretudo no século XXI, quando a educação permanente, a educação a distância e ao longo da vida, são conceitos que entram no dia a dia das nossas atividades e organizações.

A escola revela-se como uma das formas para se viabilizar os processos educativos. Mostra-se como a melhor e a mais importante, sem dúvida, que pode ser posteriormente complementada com outras formas. De fato, nós temos hoje a educação no trabalho, no tempo livre, na família, nos meios de comunicação, nas novas tecnologias, e temos também nas áreas de vulnerabilidade, muitas vezes caracterizada por conflitos sociais. Na perspectiva da LDB, a escola, como instituição de ensino e pesquisa, é uma entre tantas outras esferas em que ocorrem os processos educativos. As outras esferas (familiar, da convivência, do trabalho, das organizações, da cultura) são, sem dúvida, permeadas de modo privilegiado pela dimensão social da educação na medida em que tal dimensão permeia esses campos de atuação.

Clima escolar e violência em ambiente universitário


Este artigo do Prof. Geraldo Caliman, apresenta os resultados obtidos na pesquisa de campo intitulada “Violência escolar em ambiente universitário entre Brasília e Roma: interpretações e fomento de culturas de paz”, submetida ao Edital nº 63/2019 FAPDF – Processo seletivo para pós-doutorado no exterior. Em particular, este artigo apresenta os resultados da pesquisa qualitativa. Em um segundo artigo serão apresentados os resultados relativos à pesquisa quantitativa. [Clique na figura abaixo para ler o artigo]

O estudo parte de algumas categorias interpretativas inspiradas em paradigmas sociológicos, que nos permitem uma leitura dos condicionantes externos da violência (em perspectiva estrutural) como também daqueles que se encontram presentes nas atitudes, valores e crenças, no quotidiano das pessoas (perspectiva cultural). Os objetivos da pesquisa investigam o comprometimento da qualidade das relações que intercorrem entre professores e alunos, mas também dos alunos entre si, e da instituição e seus representantes com esses dois atores sociais. Não tanto a violência física, mas sobretudo a violência simbólica. A metodologia prevê aplicações de entrevistas para alunos e professores de duas universidades: uma italiana e uma brasileira. Os resultados assinalam a presença de formas de violência na vida acadêmica de ambas as instituições nas três áreas temáticas investigadas na análise, e em geral se manifestam de modo bastante velado, sobretudo na forma de violência simbólica.

CALIMAN, G. School climate and violence in a university environment: between prevention and promotion of cultures of peace. Revista Ensaio, 2023. https://doi.org/10.1590/S0104-40362023003103902
Publicado 19Set23

Pesquisadora da Cátedra fala sobre Outdoor Education


No dia 09 de maio de 2023 mestrandos e doutorandos do Programa de Educação da UCB que cursam a disciplina Pedagogia e Educação Social (com o Prof. Caliman), tiveram a honra de ouvirem e interagirem online com a Professora Dra. Sandra Chistolini (ao alto e à esquerda). A Professora discorreu particularmente sobre a Pedagogia Social viabilizada com o método da “Outdoor Education”, inspirado pela Educadora italiana Gioseppina Pizzigoni. O método Outdoor Education (Educação ao ar livre) quer trazer os alunos, especialmente as crianças que vivem longe da natureza e enfurnadas nas escolas, para fora da sala de aula, interagindo com a natureza, junto com seus pais. Situa-se entre as vertentes da educação social e a educação ambiental, tão necessárias nos tempos de hoje.

Sandra é pesquisadora externa associada à Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade. É professora catedrática de Pedagogia Geral e Social. Ensina Pedagogia Geral e Pedagogia Intercultural e da Cida­dania na Università degli Studi Roma-Tre. Publicou ultimamente pela Cátedra Unesco de Juventude Educação e Sociedade os livros: 1. O Jardim de infância de Giuseppina Pizzigoni. Criança e escola numa pedagogia feminina do século XX (2021); 2. Pedagogia Social e Educação Ambiental. Pensamento e ação na educação da escola contemporânea: ‘Asilo nel Bosco’, Jardim-Escola João de Deus, Outdoor Education (2022). Fica o nosso sincero agradecimento à Profa. Sandra, que, da Universidade de Roma trouxe-nos uma impressionante e riquíssima contribuição, na palestra mas também em suas publicações.

20 de março: Dia Internacional da Felicidade


O evento será coordenado por Carla Furtado, que é Mestre e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília, Especialista em Neurociência e Comportamento pela PUCRS. Docente da PUCRS. Diretora do Instituto Feliciência. Autora do livro Feliciência: Felicidade e Trabalho na Era da Complexidade (Almedina). Desde 2017, ministra no Brasil Aula Aberta de Análise dos Resultados do Relatório Mundial da Felicidade no dia do lançamento, 20 de março. O evento terá uma fala de abertura do Prof. Geraldo Caliman, como coordenador e em sintonia com a Cátedra Unesco da Universidade Católica de Brasilia. Assista a palestra via YouTube

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, o Dia Internacional da Felicidade, 20 de março, defende que países rompam com a hegemonia do Produto Interno Bruto (PIB) como indicador único de progresso, por ser insuficiente para avaliar a qualidade do crescimento de uma nação. No lugar, a entidade preconiza algo similar ao FIB, Felicidade Interna Bruta, criado pelo Butão, e que avalia o progresso a partir da tríade economia, bem-estar social e preservação ambiental.

É na mesma data que a ONU publica o Relatório Mundial da Felicidade, que apresenta o ranking mundial das nações a partir de um cálculo multifatorial. Entre os aspectos avaliados estão a relação PIB per capita, a expectativa de vida no nascimento, a existência de uma rede social de apoio diante de adversidades, a confiança no governo e nas organizações, a liberdade para fazer escolhas, a generosidade e, claro, a avaliação subjetiva da própria felicidade. As fontes são o Banco Mundial, a OMS e a Gallup World Poll. Anualmente, os relatórios exploram temáticas específicas, além da elaboração do já tradicional ranking. Espera-se, este ano, um balanço do impacto da pandemia no bem-estar das populações. Na inscrição registre o seu nome completo para que não haja equívocos na emissão do certificado.

Inicio da Disciplina Pedagogia e Educação Social


Iniciou dia 07 de março a disciplina Pedagogia e Educação Social foi instituída no Programa Stricto Senso (Mestrado e Doutorado) em Educação da Universidade Católica de Brasília nos anos de 2008 e prevalece até hoje.

A primeira parte do curso focaliza a dimensão sociológica; a segunda parte a dimensão educativa. E o foco é a dimensão social da educação. O Conteúdo (tecnicamente chamado de Ementa) trabalha sobre os temas: Teorias das necessidades humanas. Marginalidade, exclusão social e risco. Paradigmas que interpretam historicamente a exclusão social e a delinquência juvenil. Pedagogia Social: concepções e objeto. Pedagogia social no Brasil. Âmbitos de atuação da Pedagogia Social. Respostas da educação aos problemas comportamentais dos jovens. Metodologia pedagógica em âmbito socioeducativo: teorias, práticas e métodos de pesquisa. O educador social identidade, campo, competências.
E volta-se para a formação de Educadores sociais e Pedagogos Sociais. Espera-se que o estudante possa adquirir as seguintes habilidades e competências até o final do componente curricular: Inserir-se em atividades educativas do âmbito da educação não-formal; Construir projetos educativos na área da educação não-formal; Discutir os paradigmas que historicamente interpretaram o comportamento infanto-juvenil; Trabalhar o conceito de pedagogia social em sua dimensão teórica e prática; Identificar as potencialidades da dimensão social da educação; Construir soluções metodológicas (Projetos) no âmbito socioeducativo para as situações de risco social identificadas entre os jovens; Identificar perfil, habilidades e competências do educador social.

Livro: Fundamentos da Pedagogia Social fruto de esforço conjunto


SOUZA NETO; J.C.; SILVA R. da (orgs.). Pedagogia Social: Fundamentos. São Paulo: Expressão e Arte. 2022. 

Depois de muitos esforços para constituir as bases teóricas da Pedagogia Social no Brasil – desde 2005 -, preparamos uma edição especial da Coleção Pedagógica Social para subsidiar o Curso Internacional de Especialização em Pedagogia Social, o primeiro passo realizado por nós. No volume 1 e suas reedições recuperamos a história da Pedagogia Social em varias partes do mundo, trouxemos a Educação Popular, Educação Comunitária e a Educação Social para o campo de Pedagogia Social. No volume 2 firmamos uma forte posição contra o conceito da Educação Não formal. No volume 5 apresentamos aos educadores brasileiros a Animação Sociocultural, ate então praticamente desconhecida no país. No volume 6 passamos a limpo o tema Ato Infracional, o infrator, as medidas socioeducativas e suas práticas. O volume 7 foi dedicado ás experiências com Educação de jovens e Adultos. A temática da Juventude foi contemplada no Volume 12, e no Volume 10 sistematizamos em dois tomos os métodos e as técnicas de pesquisas usadas na área a partir da produção de cinco CIPS. Isso nos permitiu dar um salto qualitativo no Volume XI, apresentando no VI CIPS a Pedagogia Social como ” Uma abordagem pedagógica para os problemas conflitos sociais”, que, pensamos nós, demarca em definido o lugar que ocupa a Pedagogia Social na área das Ciências da Educação. Este Volume 13 – Pedagogia Social: Fundamentos – visa constituir-se em norteador para as futuras formações, disponibilizando para os cursos a essência da Pedagogia Social.

VII Congresso Internacional de Pedagogia Social (15 a 18 de fev. 2023)



Link do Congresso:
https://doity.com.br/vii-congresso-internacional-de-pedagogia-social-e-simposio-de-pos-graduacao-24750-20220926024704#speakers

Os Congressos Internacionais de Pedagogia Social são organizados conjuntamente por grupos de pesquisas sediados na USP, PUC/SP, Mackenzie e UNISAL em articulação com grupos sediados na UCB, Unicamp, UFPR, UFF, UFMS, UFPE, UFES/IFES e UEPG. O Simpósio de Pós-Graduação que tradicionalmente faz parte do CIPS é a parte que congrega pós-graduandos para apresentação de suas pesquisas de mestrado, doutorado e pós-doutorado na forma de Comunicação Oral. O CIPS se consolidou como o principal espaço de reflexão, discussão e produção da área de Pedagogia Social na América Latina, para onde convergem a Educação Social, a Educação Popular e a Educação Comunitária, com cerca de 350 pesquisas comunicadas e publicadas nos seus Anais e na Coleção Pedagogia Social (Expresão & Arte Editora). Nesta 7ª edição vamos aprofundar a reflexão sobre a colonialidade do poder, do ser, do saber e da natureza, atrelando a ideia de raça como estruturante do pensamento colonial para a subalternização dos povos colonizados.. O VII CIPS terá 3 conferências magnas, cinco mesas temáticas, três sessões de Cine Debate, Comunicações Orais e lançamento de livros envolvendo cerca de 800 participantes que terão suporte e apoio de 230 colaboradores entre conferencistas, palestrantes, oficineiros e monitores. Algumas das atividades terão tradução em inglês e interpretação de Libras.

A construção de um projeto de vida para adolescentes em privação de liberdade


A construção de um projeto de vida para adolescentes em privação de liberdade foi o tema da pesquisa da Profa. Dra. Adriana Matos sob a orientação do Prof. Dr. Geraldo Caliman . O Programa de Psicologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) promoveu nos dias 7, 8 e 9 de novembro o IV Seminário Internacional de Sociedade, Cultura e Saúde Mental. A edição tem como tema central avaliar o legado da pandemia na saúde mental da população.

Na tarde do dia 8 de novembro, os professores da Universidade Católica de Brasília (UCB) Dr. Geraldo Caliman e Dra. Adriana Matos Rodrigues Pereira (UNIP) proferiram palestra conjunta A construção de um projeto de vida para adolescentes em privação de liberdade, e foram apresentadas as principais conclusões da pesquisa realizada por eles. O sentido da vida e as perspectivas de vida de adolescentes dentro de uma unidade de privação de liberdade foram alguns dos temas de reflexão da pesquisa dos professores acima.

Essa pesquisa acompanhou um grupo de adolescentes em privação de liberdade, dentro da Unidade de Internação para adolescentes em conflito com a lei de Santa Maria (DF) e foi coordenada pelo Prof. Geraldo Caliman, junto com uma sua ex-orientanda de Doutorado, a Profa. Dra. Adriana Matos. Mas, como construir um projeto de vida nessas condições? Como ver um sentido, perspectivas de vida dentro de uma unidade de privação de liberdade entre adolescentes que, com seus lares destruídos, atentaram contra a vida e por isso foram parar lá? Ao centro das propostas de reconstrução de novas perspectivas de vida, estava o sistema preventivo de Dom Bosco em quatro dimensões: Racional (razão), Existencial (religião), Relacional (carinho) e Tecnológica (trabalho). O criador da logoterapia, Viktor Frankl inspirou a pesquisa a a reflexão sobre o sentido da vida como uma necessidade fundamental capaz de motivar os indivíduos em situações adversas como aquelas vividas pelos adolescentes em privação de liberdade.

Apresentação da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade


O Professor Geraldo Caliman participa de uma apresentação da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, no dia 16 de novembro no horário das 14 horas.

Clique na figura acima para acessar o CLABES

A Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade participa como um dos parceiros que promovem o Congresso Latinoamericano Sobre o Abandono na Educação Superior nos dias 16, 17 e 18 de novembro, na UCB. O abandono do ensino superior é um fenômeno geral e tem um impacto muito negativo no desenvolvimento econômico e social dos países, especialmente os que estão em desenvolvimento. Paradoxalmente, apesar de sua importância social, pessoal e econômica, existem poucos programas ministeriais ou institucionais especificamente destinados a reduzir a evasão no ensino superior, possivelmente devido à complexidade do tema.

Integrando sentido da vida em tempos de pandemia


O Prof. Dr. Geraldo Caliman participa de uma mesa com o título Integrando sentido da vida em tempos de pandemia. Será no dia 08 de novembro, às 15h30, presencialmente no Auditório Central da UCB e integrando o IV Seminário Internacional Sociedade, Cultura e Saúde Mental. A Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB participa como parceira do Seminário.

Clique na figura abaixo para visitar o site do Seminário.

O tema da mesa redonda: O período de pandemia colocou muitas pessoas diante de si mesmos. Provocou reflexões e posicionamentos que antes jamais haviam sido observados e percebidos pelos sujeitos. Ninguém melhor do que Viktor Frankl para nos ajudar a refletir sobre as motivações que movem os indivíduos em tempos difíceis como ele mesmo e sua inteira família provaram no campo de concentração. Ele dá atenção especial à necessidade de significado e às consequências de sua frustração. O homem é dotado de uma  “vontade de significado” que motiva a sua busca de sentido da existência e constitui-se como uma necessidade fundamental. Uma das evidências da importância para o homem da vontade de significado pode ser observada nos sintomas de sua  negação.  A  frustração  da  necessidade  de  sentido  da  vida  leva  ao  “vazio existencial”, “sentimento de absoluta falta de significado que, num crescente de  gravidade,  acompanha  momentos  como  a  crise  adolescencial,  os  estados depressivos, as condutas suicidas”. A resposta ao vazio existencial consiste na busca de compensações, na procura da felicidade nos meios em lugar de nos fins. Essa maneira de conceber a felicidade, e as atitudes e comportamentos que dela decorrem, reproduzem-se nos diversos âmbitos de vida. A frustração da necessidade de sentido da vida evidencia-se na potenciação dos meios (dinheiro, o outro, a moda, a aparência, o corpo) como fins em si mesmos e como substitutivos da felicidade. O efeito problemático de tal fator de risco pode manifestar-se por reações irracionais: em casos mais intensos com a autodestruição (o suicídio), mas também no desejo de evasão que se revela no consumo de drogas, de álcool, na busca de sensações na velocidade e na filosofia do gozar a vida a qualquer custo.

Artigo de livro: “Pedagogia Social: da Indignação à Emancipação?”


CALIMAN, G.; FERREIRA, A. V.; LOPES, L. S. Pedagogia social: indignação e/ou emancipação? In: FERREIRA, A.V. (Org.), Pedagogia social: da indignação à emancipação. Rio de Janeiro: Autografia, 2022, pp. 19-45. ISBN 978-85-518-4631-5.
Organizado pelo Prof. Arthur Vianna, da Universidade Federal Fluminense. Assim o professor apresenta o texto: Neste momento, é uma imensa alegria essa tela de abertura, porque teremos conosco um dos que trabalhamos como um dos nossos referenciais de estudo dentro desse grupo de pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, mais especificamente da Faculdade Formação de Professores, que é o professor Geraldo Caliman. Ele é um dos nossos referenciais quando falamos sobre Pedagogia Social. Então, ter essa oportunidade de conversar com um dos “nossos autores” será um momento de muita riqueza teórica, aproveitando a generosidade intelectual desse professor com larga história e que conheceremos melhor, partilhando este momento.
Toda tela de abertura estará na nossa pasta do Youtube e poderá ser utilizada por todos vocês nos projetos, nas aulas, nas pesquisas que articularem no campo da Pedagogia Social e da Educação Social. Então, gostaria de convidar agora, para nossa tela, o professor Geraldo Caliman. Antes de chamá-lo, queria fazer a apresentação como se pede:
O professor Geraldo Caliman é pós-doutor, doutor e mestre pela Universidade Pontifícia Salesiana da Itália, onde ele também atuou como professor e foi coordenador do Programa de mestrado e doutorado em Pedagogia Social, até o ano de 2000. Ele tem uma vasta experiência na parte de gestão de instituições socioeducativas, seja em Brasília, seja em Belo Horizonte. Atualmente, é professor da Universidade Católica de Brasília, no programa de mestrado e doutorado na área da Educação e coordenador da Cátedra UNESCO da Juventude, Educação e Sociedade.
Com um currículo desse, ele poderá se apresentar muito melhor para todos nós; chamo o professor Geraldo Caliman para estar conosco. Boa noite, professor!