A reunião de ideias aqui transcritas pretendem exercer uma forte ação de problematização aos leitores a partir das convicções de Paulo Freire, as quais iluminam a concepção da Pedagogia Social. Os conceitos aqui apresentados trazem a luz sobre a perspectiva socioeducativa da educação libertadora que prescinde de uma paciência pedagógica que conduz a autonomia. Palavras- chave: Freire; educação; pedagogia; pedagogia social. Itens: Liberdade como autoridade; As Obras, a palavra e o pensamento grávido de mundo; A pedagogia, a educação e o sujeito que é social; Freire e a Pedagogia Social; Ponderações finais.
De autoria de Fabio Caires e Gillianno Mazzetto, é publicado com o logotipo da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Este é um livro que se propõe pensar o papel social da universidade com vozes de múltiplos lugares, estilos, olhares e realidades: eis o nosso escopo. Uma obra atravessada e irmanada por uma história para muitos desconhecida, mas que marca o desenvolvimento da humanidade. Eis a nossa música de fundo. A universidade, seja ela como queiram nominá-la, desde a Eduba suméria, passando pela Nalanda indiana, cruzando os desertos e encontrando refrigérios nos Oásis das Madaças árabes, cruzando os olivais europeus e chegando as terras da promessa portuguesa, isto é, o Brasil sempre portaram consigo o cheiro do infinito. Há nelas o signo da utopia e dentro delas, muitas vezes de maneira soturna, anoitecida, o pulsar do chamado. O vocativo pertinente e inerente a cada ser humano. Ad astra! Isto é, para o alto. As universidades como lugares do dever ser e do devir a ser. Elas, como habitações do Já-e-ainda-não cultivam-se nos horizontes da profecia, do professorado e da esperança. Por que profecia, professorado e esperança? Profecia, pois, estas instituições deveriam ser leitoras inteligentes da realidade, elas são aquelas que pro – “à frente, adiante” pheme “palavra”, ou seja, aquelas que põem a palavra adiante, aquelas que anteveem. Professorado porque, pro- “à frente, adiante” e fari “fala”, são aquelas que falam publicamente, falam diante. Esperança porque é nelas que as gerações são formadas. É nelas que os discentes, aqueles que aprendem, tornado-se discípulos, aqueles que seguem, constroem o presente amanhecido do mundo da vida. Perguntarmo-nos sobre o papel social da universidade, principalmente no século XXI em um contexto no qual o mundo foi assolado por uma pandemia significa redescobrir essa intuição original. A universidade não como um lugar de informação apenas, mas como um espaço de encontro no qual a tradição dos povos é acolhida, ruminada, compartilhada, retrabalhada, ampliada e devolvida sob a forma de ensino, pesquisa e extensão, ou valendo-nos de uma roupagem clássica, debaixo do véu do discipulado, do conhecimento e da comunidade. A universidade está imersa na sociedade, em correspondência eficiente com ela, de forma dialógica e recíproca, assumindo uma função social. Sua atividade não pode se ajustar apenas à prática acadêmica, mas à sua missão socialmente comprometida.
PEREIRA, A.M.; PERPÉTUO, L.D.; CALIMAN, G. Formação docente, tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICS) e os desafios em tempos de pandemia. In: NHANOMBE, A.A.; LIMA, F.X.R.F.; SILVA, J. L. B. da (Orgs.) . Temas de Gestão, Ensino e Formação Docente. Rio de Janeiro: Pembroke Collins, 2021, pp. 304-321. ISBN 978-65-89891-23-9 No início do ano de 2020, fomos surpreendidos pela chegada assustadora da pandemia e os desafios advindos do coronavírus (Covid-19), afetando a sobrevivência humana. Com a pandemia foi preciso nos reinventar e criar estratégias para a atuação laboral e nos adaptar a um novo contexto de vida, com destaque para o setor da educação, que se tornou um ponto nevrálgico e de grande preocupação para toda a sociedade. Diante do exposto, colocam-se questionamentos sobre as novas formas de ensinar em tempos de pandemia e quanto à formação dos professores: até que ponto a formação ofertada deu suporte para que os nossos educadores pudessem realizar com propriedade o trabalho pedagógico? Considerando a situação vivenciada pelos educadores, este artigo buscou investigar a formação de professores da Educação Básica. Ao mesmo tempo, busca-se compreender em que medida os professores da escola pública estão preparados e possuem acesso às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Um terceiro objetivo é identificar os efeitos do ensino remoto na vida e na saúde dos docentes em contexto pandêmico. Nessa perspectiva, diversos autores, entre eles Nóvoa (2020), Morin (2000), Prensky (2011), Perrenoud (2000) e Freire (1997), refletem sobre a importância da formação de professores para o fortalecimento das diretrizes da educação. A formação aqui considerada está ligada à preparação do professor para o uso das TDICs.
Foram lançados no dia 14 de agosto os dois livros dedicados às Altas Habilidades, em parceria com o IES-Fafe (Portugal) e com a Editora Cultura Acadêmica. O primeiro volume é organizado em seis partes, entre: Prefácio, Apresentação, Introdução; Seção 1 – Psicologia; Seção 2 – Educação; Seção 3 – Neurociências; Seção 4 – Psicologia do Esporte, Educação Física e Ciências do Esporte; Seção 5 – Direito e Ciências Sociais; Seção 6 – Relatos de Experiência. O Prof. Dr. Cândido Alberto da Costa Gomes, fundador da Cátedra UNESCO assim os apresenta: “Os direitos humanos reiteraram a liberdade e a igualdade de direitos para todos, bem como a dignidade humana, como alicerces da nova convivência, num mundo cada vez mais caleidoscópico e interdependente. O direito à educação para todos é um direito fundamental, que abre o acesso a outros direitos, como à saúde, ao trabalho, ao lazer. Todavia, estudantes e docentes se diferenciam por gênero, etnia, língua, religião, origens sociais, capacidades intelectuais demonstradas e outros critérios de um leque amplo. E as sociedades tendem a hierarquizar as diferenças, diferenciar os tratamentos e, não raro, passar um rolo compressor sobre os não correspondentes ao ‘normal’. Os divergentes tendem a sofrer um custo, como estudantes superdotadas(os) e de altas habilidades. Quem são elas(es)? Como se sentem? Sentem-se sós ou isoladas(os)? São tratadas(os) com igualdade de direitos em suas diferenças? Também são alvos de bullying e cyberbullying? Com razão e consciência, usualmente nos preocupamos com os socialmente vulneráveis e aqueles a quem o ambiente apresenta dificuldades visíveis. Porém, os caminhos podem ser pedregosos para qualquer diferente. Para uma realidade multifacetada, esta obra é também multidisciplinar: estuda a população de superdotados e de altas habilidades sob vários focos, como a psicologia, as neurociências, a educação, o direito e as ciências sociais, por autoras(es) de diversos países, em variados idiomas, que o entrelaçamento mundial e as tecnologias hoje permitem. Portanto, são páginas abertas ao debate científico, tendo como finalidade última a concretização dos direitos humanos em torno da liberdade, da igualdade e da dignidade de cada pessoa e dos grupos que constituem.
Foram lançados no dia 14 de agosto os dois livros dedicados às Altas Habilidades, em parceria com o IES-Fafe (Portugal) e com a Editora Cultura Acadêmica. O segundo volume é organizado em seis partes, entre: Prefácio, Apresentação, Introdução; Seção 1 – Psicologia; Seção 2 – Educação; Seção 3 – Neurociências; Seção 4 – Psicologia do Esporte, Educação Física e Ciências do Esporte; Seção 5 – Direito e Ciências Sociais; Seção 6 – Relatos de Experiência. O Prof. Dr. Cândido Alberto da Costa Gomes, fundador da Cátedra UNESCO assim os apresenta: “Os direitos humanos reiteraram a liberdade e a igualdade de direitos para todos, bem como a dignidade humana, como alicerces da nova convivência, num mundo cada vez mais caleidoscópico e interdependente. O direito à educação para todos é um direito fundamental, que abre o acesso a outros direitos, como à saúde, ao trabalho, ao lazer. Todavia, estudantes e docentes se diferenciam por gênero, etnia, língua, religião, origens sociais, capacidades intelectuais demonstradas e outros critérios de um leque amplo. E as sociedades tendem a hierarquizar as diferenças, diferenciar os tratamentos e, não raro, passar um rolo compressor sobre os não correspondentes ao ‘normal’. Os divergentes tendem a sofrer um custo, como estudantes superdotadas(os) e de altas habilidades. Quem são elas(es)? Como se sentem? Sentem-se sós ou isoladas(os)? São tratadas(os) com igualdade de direitos em suas diferenças? Também são alvos de bullying e cyberbullying? Com razão e consciência, usualmente nos preocupamos com os socialmente vulneráveis e aqueles a quem o ambiente apresenta dificuldades visíveis. Porém, os caminhos podem ser pedregosos para qualquer diferente. Para uma realidade multifacetada, esta obra é também multidisciplinar: estuda a população de superdotados e de altas habilidades sob vários focos, como a psicologia, as neurociências, a educação, o direito e as ciências sociais, por autoras(es) de diversos países, em variados idiomas, que o entrelaçamento mundial e as tecnologias hoje permitem. Portanto, são páginas abertas ao debate científico, tendo como finalidade última a concretização dos direitos humanos em torno da liberdade, da igualdade e da dignidade de cada pessoa e dos grupos que constituem.
O artigo de Caliman intitula-se “Pedagogia Social, Relações Humanas e Educação” e está centralizado na necessidade de criar um ambiente educativo que se assemelhe a uma comunidade educativa, favorável ao desenvolvimento da criança e do adolescente em contexto escolar. O autor discorre, no capítulo, sobre as dimensões da ação sociopedagógica de inspiração humanista, considerando as dimensões racional, relacional, existencial e profissional; Metodologias que priorizam as relações humanas; mas que aceitem os jovens dialogando a partir de um “ponto acessível à mudança”. Finaliza com provocações de como ativar, em contexto escolar, as relações humanas, obtendo benefícios eficazes para a formação e educação das crianças e adolescentes.
O artigo encontra-se no livro “Educação Básica: Concepções e Práticas”, publicado pela Uninove (SP), pp. 187-203. Resulta de um esforço coletivo de pesquisadores do Departamento de Educação da Uninove, que, junto à Secretaria Municipal de Educação de SP, em fins de 2014, reuniram em um Congresso pesquisadores de diversas nacionalidades e universidades em torno do tema das “Práticas Pedagógicas da Educação Básica”.
“Mediação, simbolização e Espaço Grupal: Propostas de Intervenções com Adolescentes Vulneráveis” (Kátia BRASIL; Didier DRIEU, Org.). Este livro se integra à coleção Juventude, Educação e Sociedade, com selo da Cátedra UNESCO da Universidade Católica de Brasilia e se propõe a apresentar intervenções e questões teóricas em relação à mediação e à simbolização no contexto educativo, nas instituições de saúde e no espaço psicoterapêutico. O livro nasce a partir do intercâmbio entre brasileiros e franceses que desenvolvem pesquisas e intervenções junto a populações vulneráveis e a instituições que as acolhem, com o propósito de evidenciar a diversidade metodológica de intervenção nessa população e promover uma discussão que privilegie a temática do mal-estar e da subjetivação do adolescente, a escuta dos jovens em conflito com a lei e os elementos epistemológicos e metodológicos da intervenção nesse segmento da população. Se divide em duas partes: a primeira intitulada “Mediação e simbolização no espaço escolar: política, inclusão e subjetivação” aborda como o espaço escolar pode fornecer aos adolescentes em situação de vulnerabilidade instrumentos para a transformação de si e a reinscrição no tecido social. A segunda parte do livro intitula-se “Mediação e simbolização: perspectivas psicanalíticas” e apresenta capítulos que trazem intervenções junto a adolescentes vulneráveis do ponto de vista psíquico.
De autoria do Prof. Dr. Celio da Cunha, o livro “MEC Pós-Constituição” foi lançado por ocasião da Aula Inaugural do Primeiro Semestre de 2016 do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, no dia 11 de março. A mesa de abertura foi composta pela diretora da Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação, professora Christine Maria Soares de Carvalho; professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCB, Célio da Cunha e pelo coordenador da Cátedra UNESCO da UCB, professor Geraldo Caliman, que destacaram a importância da discussão sobre o Plano Nacional de Educação e do lançamento do livro “O MEC Pós-Constituição”. Organizado pelo pesquisador e professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCB, Célio da Cunha, o livro “O MEC Pós-Constituição”, traz todos os ministros da educação e o impacto de suas políticas no Brasil desde a Constituição de 1988 até hoje. “O livro é o resultado do trabalho de mais de três anos de um grupo de professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Educação, no sentido de fazer um mapeamento das políticas educacionais no Brasil, após a constituição de 88. Ao todo são nove ministros, nove capítulos, precedido também de um capítulo inicial que procura fazer um elo entre os manifestos pioneiros da Educação Nova de 1932 e a continuidade desses sonhos pioneiros após a constituição”, conta o professor.
Em sua 20ª publicação, a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Católica, tem tido uma grande atuação nas pesquisas do Programa. “É muito bom poder estar presente em mais um lançamento aqui na UCB. Essa é uma produção extremamente significativa e para esse ano ainda temos mais três livros em processo de finalização”, conta o coordenador da Cátedra da UCB, professor Geraldo Caliman.
O artigo aborda a questão da reabilitação criminal no Brasil ressaltando a importância e a função da educação e, mais precisamente, da educação social e de seu profissional, o educador social nos processos de reinserção social de ex-presidiários. O objetivo principal é o de superar os frios procedimentos do aparato legal, reconhecer a limitação de sua aplicação prática às pessoas que tiveram condenações junto à justiça criminal, abrindo perspectivas à ação educativa potencializada pelos princípios metodológicos da pedagogia social e pela sua dimensão prática, a educação social. A reflexão é feita com base aos paradigmas interpretativos do risco social, da exclusão social e da justiça atuarial. Se por um lado constata-se uma baixa reinserção social após o envolvimento com a marginalidade por outro, projeta-se suas potencialidades que nascem da necessidade de dar respostas aos desafios da inclusão pela educação social em contextos marcados pela prevalência do controle social, da vigilância, do conflito e da violência.
This article analyses public policies about cyberbullying in Brazil starting with an Internet investigation about bills pending in National Congress, existent legislations and UNESCO’s recommendations. The goal is to verify, by means of critical discourse analysis, to whom these policies are destined, which are the predominant discourses and the values and intentions that they represent. The problem found is in the absence of specific public policies to the cyberbullying phenomenon due to subdivisions made to wide legislations and the influence of international agencies. To decrease violence that is produced by virtual bullying, strategies are suggested, such as inserting education as protagonist of public policies that may be implemented, taking into account the human rights paradigm as a fundamental value.
O livro intitulado A EDUCAÇÃO EM NOVAS ARENAS sai com o selo da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. É um trabalho desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, tendo como organizadores os professores doutores Célio da Cunha, Wellington Ferreira de Jesus e Ranilce Guimarães-Iosif, objetiva contribuir com a proposta de uma política educacional pautada na pesquisa científica, apontando para perspectivas nacionais e internacionais, nas quais estariam envolvidos velhos e novos atores sociais, sendo abordadas questões recorrentes e emergentes da realidade local e global apresentadas por docentes, mestrados e doutorandos envolvidos em projetos de pesquisa. Nesse procedimento, serão compreendidos os novos programas para a internacionalização, porém, sem desconsiderar os aspectos positivos e negativos de um projeto de governança corporativa. Da mesma forma, colocar-se-á em evidência uma relação dialógica que permeia o processo de construção do conhecimento, por meio da pesquisa, bem como, indicando outras possibilidades de investigação sobre a temática proposta, independentemente, de a sua abordagem ser mais tradicional ou mais inovadora.
Com o selo da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB, sai a segunda publicação de livro este ano com o título: “Criatividade em uma Perspectiva Transdisciplinar”, assinado por Olzeni Ribeiro e Maria Cândida Moraes. Na sua informação de capa, o prof. Célio da Cunha (professor leitor desta Cátedra) assim se exprime: “O livro que se edita pela Coleção Juventude, Educação e Sociedade, [pela Catedra UNESCO-UCB], pela riqueza e amplitude de suas ideias e abordagens teóricas sobre a criatividade e o pensamento complexo, pode ser lido e interpretado sob diversos ângulos. Todavia, parece-me oportuno ressaltar sua importância no contexto da política educacional brasileira. Pode-se afirmar que o Brasil está vivendo uma revolução da inclusão educacional. Nunca tantas crianças, jovens e adultos tiveram a oportunidade de acesso amplo e irrestrito às escolas de educação básica e às universidades. Finalmente o direito à educação começou a prevalecer. O que se torna importante nesta fase de transição da exclusão para a inclusão, é liberar o potencial criativo do “povo brasileiro” para usar a expressão tão cara a Darcy Ribeiro. É neste cenário que sobreleva em importância o livro de Olzeni Ribeiro e Maria Cândida Moraes. A obra oferece a professores e educadores subsídios valiosos de transposição para a sala de aula de uma didática da criatividade, de forma a ver a criatividade, conforme destacou Saturnino de la Torre, na apresentação deste livro, nao como um conceito frio e distante, mas o potencial fascinante para transformar e transformar-se. Em outras palavras o Brasil de hoje já não é mais um país de verdades totalitárias que exclui a relatividade, a dúvida e a interrogação. O Brasil de hoje está se abrindo à contribuição de sua diversidade criadora”. Publicado por G. Caliman, em 15 de maio 2014.
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Na tarde do próximo dia 29 de março de 2014, organizado pelo “Centro de Reflexão Africa – 2000” (CRA-2000) da Rádio Vaticana, será apresentado o livro “Pedagogia da Alteridade: para Viajar a Cosmópolis” de Vittorio Pieroni, Antonia Fermino e Geraldo Caliman. O livro foi traduzido do italiano (PIERONI-FERMINO: La valiggia del Migrante) com a participação em capítulo e adaptação para a versão portuguesa aos cuidados de Geraldo Caliman e publicada pela Universidade Católica de Brasília em colaboração com a UNESCO. Clique aqui para baixar o livro da Biblioteca Virtual da UNESCO (UNESDOC) em PDF. Clicar sob a sigla POR .
A apresentação acontecerá às 16h30, na Sala Marconi da Rádio Vaticana, Praça Pia n. 3, Roma. O encontro será iniciado pelo presidente do CRA-2000. Falarão também: Pe. Federico Lombardi, Diretor da Radio Vaticana e da Sala de Imprensa Vaticana; Prof. Theodore Mascarenhas, do Pontifício Conselho da Cultura; o Prof. Kipoy Pombo, filosofo e teólogo da Pontifícia Universidade Urbaniana; o prof. Geraldo Caliman, da Universidade Católica de Brasília. Moderador: Profa. Mariagrazia Russo, da Universidade de Viterbo. Prof. Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade estará presente no evento, como coautor do livro.
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Uma contribuição conjunta de uma dezena de pesquisadores com a coordenação do Prof. Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade: do Brasil (Candido Gomes, Carlos Angelo de Meneses Sousa, Célio da Cunha, Geraldo Caliman, Leila Bijos, da Universidade Católica de Brasília), da Alemanha (Bernd Fichtner, Maria Benites da Universidade de Siegen) e do México (Maria Teresa Prieto Quezada e José Claudio Carrillo Navarro da Universidade de Guadalajara). Vários dos coautores são doutorandos da UCB (Denise Lima, Diogo Acioli, Ivar Vasconcelos, Loni Manica, Olmira Dassoler): eles apresentam, junto aos seus orientadores, as suas pesquisas relacionadas ao tema, e reforçam a participação dos doutorandos nos projetos da Cátedra e a Cátedra como escola de pesquisa na área de ciências humanas. O livro foi publicado pela UNESCO-Liber Livro. Sob análise em “Violências e Direitos Humanos: Espaços da Educação” se encontram duas áreas conceituais: a questão do mal-estar social dos jovens que se manifesta em expressões de violência; e o lugar da educação entendido aqui como espaços de prevenção seja em ambientes escolares que em não-escolares. No centro do objeto de pesquisa não se situa tanto o “problema” da violência. Entendemos as manifestações de violência como sintomas de um mal estar que subsiste na sociedade. Sociedades violentas colhem os frutos de uma cultura de violência subjacente às relações sociais que nela intercorrem. Se existem problemas, estes seriam encontrados nas estruturas e nas culturas violentas que se reproduzem dentro das relações que se têm desenvolvido na sociedade. Neste sentido as drogas e as violências são considerados aqui expressões de um mal-estar, uma maneira de exprimir, de dizer que direitos fundamentais estão sendo negados no itinerário de quem deles precisa para responder aos desafios que a sociedade mesma impõe à infância e à juventude.
Saiu do forno nesta ultima sexta feira, 24 de janeiro, o livro “Pedagogia da Alteridade: para Viajar a Cosmopolis”, de autoria de Vittorio Pieroni, Antonia Fermino e Geraldo Caliman. O primeiro, um italiano; a segunda, uma pesquisadora cabo-verdiana radicada na Itália; o terceiro, um italo brasileiro: todos trabalharam juntos no Instituto de Sociologia da Universidade Salesiana de Roma (1988-2003). E agora se debruçam sobre a questão da educação intercultural na perspectiva da Pedagogia Social. A Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural afirma que “…a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em beneficio das gerações presentes e futuras.” O respeito à diversidade cultural é um pilar essencial para que a humanidade possa construir uma cultura de paz e garantir um mundo melhor para todos. Este livro se propõe a discutir as relações entre diferentes culturas, sobretudo quando existe a interferência de outros fatores que tornam difícil a convivência entre elas. O livro aborda ainda a questão dos movimentos migratórios, assunto sobre o qual a UNESCO também se debruça, sobretudo no sentido de garantir os direitos das populações que migram, especialmente os direitos humanos fundamentais. Os sistemas educativo-formativos estariam, hoje, em condições de desconstruir mecanismos etnocêntricos para construir um “homem com dimensão transcultural?” Estariam tais sistemas aptos a formar um homem com capacidade de dialogar com a diversidade, respeitoso dos valores da alteridade? Estamos seguros que a leitura deste livro contribuirá para trazer luz a questões fundamentais do nosso tempo. [Texto retirado da apresentação da Dra. Marlova Jovchelovitch Noleto, Diretora da Área Programática da UNESCO Brasil].