Publicações da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade

Visite o Site da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade
Vídeo Institucional da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade

A Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade publica a Coleção Juventude Educação e Sociedade, em parceria com o Programa de Mestrado e Doutorado em Educação. Comitê Editorial: Geraldo Caliman (Coord.), Célio da Cunha, Carlos Ângelo de Meneses Sousa, Florence Marie Dravet, Luiz Síveres, Renato Brito. Conselho Editorial Consultivo: Cândido Alberto Gomes (Brasil), Roberto da Silva (USP), Azucena Ochoa-Cervantes (México), Cristina Costa Lobo (Portugal).

(Clique nos respectivos links para baixar o texto do livro em PDF)

71. CORREIA, Fábio Caires; BRANCO, Judikael Castelo; PERIUS, Oneide (Orgs.). Sobre a(s) violência(s): análises – formas – críticas. Porto Alegre: Editora Fundação Fênix, 2023, p. 449. ISBN 978-65-5460-102-3 – DOI https://doi.org/10.36592/9786554601023

A obra Sobre a(s) violência(s): análises – formas – críticas se insere num importante horizonte reflexivo sobretudo porque confere ao tema da violência a sua necessária dignidade filosófica. Com efeito, o que notabiliza a presente obra é a forma pela qual o tema da violência ganha a sua dimensão filosófica. Os dezoito textos que compõem o livro conseguem mapear diferentes modalidades e possibilidades de tratar o tema da violência e cumprem um arco na história da filosofia que consegue efetivamente abarcar a reflexão filosófica no que ela de fato tem de pluralidade ou mesmo pluriversalidade. E a obra consegue isso não pelo grande volume de textos, mas pela diversidade de abordagens filosóficas nela contida. Desse modo, o que frequentemente se fez ausente na história da filosofia tradicional ou se fez presente apenas como forma da reafirmação da violência de gênero, classe e raça, passa a ser um dos pontos centrais que perpassam os diferentes escritos do livro Sobre a(s) violência(s).

70. CUNHA, C.; BRAGA-, I.C.M.; RIBEIRO, A.C.; LIMEIRA, L.C.; FLORES-MELO, M.A. (Orgs.). Diálogos Acadêmicos: Ações e Reflexões no Campo da Pós-Graduação em Educação. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2023, p. 348. ISBN: 978-65-997888-2-6; ISBN: 978-65-997888-3-3 (digital)

Publicado sob a coordenação do Prof. Célio da Cunha, com Marli Flores Melo, Andreia Ribeiro, Luciana Limeira, Isabela Braga, “Diálogos Acadêmicos – Ações e reflexões no campo da pós-graduação em Educação”, sob a chancela da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, a partir dos temas abordados nos Diálogos Acadêmicos, ocorridos nos anos de 2021/2022. Para baixar o livro em PDF clicar na figura da capa abaixo.

Com a finalidade de apoiar e promover a integração dos participantes do grupo e o desenvolvimento de estudos pertinentes ao campo das Políticas Federais de Educação, o GPPFE realiza, no decorrer do ano, diferentes ações: Reuniões ordinárias – destinadas ao planejamento coletivo (proposição de temas e datas para a realização de ações do grupo, avaliação das atividades e projetos desenvolvidos); Seminário de Pesquisa Acadêmica – SEMPA – ação destinada à disseminação do conhecimento produzido em e para a Educação, com a participação de convidados nacionais e internacionais; e, Diálogos Acadêmicos – encontros para o diálogo e refl exões em torno das contribuições de cada linha de pesquisa (Pensamento Pedagógico e Políticas de Educação; Políticas de Formação e Carreira Docente; Políticas de Gestão, Avaliação e Financiamento da Educação), a partir da apreciação de artigos, trabalhos e pesquisas, já concluídos ou em andamento, realizados pelos integrantes do grupo e mediado no âmbito de cada linha de pesquisa.

Esta última ação, resultou na produção de um livro intitulado “Diálogos Acadêmicos – Ações e reflexões no campo da pós-graduação em Educação”, sob a chancela da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, a partir dos temas abordados nos Diálogos Acadêmicos, ocorridos nos anos de 2021/2022. Nos meses de outubro e novembro do corrente ano, o GPPFE realizou uma sequência de 3 (três) encontros dos Diálogos Acadêmicos onde foram discutidos os seguintes temas, por meio de seus respectivos pesquisadores e membros do Grupo de Pesquisa:

DIÁLOGOS ACADÊMICOS 1: 31/10/2023 às 18h Tema: “Paulo Freire em tempos de exílio” Profa. Dra. Rosylane Doris de Vasconcelos; DIÁLOGOS ACADÊMICOS 2: Dia 07/11/2023 às 17h Tema: “Os Programas PIBID e a Residência Pedagógica na formação docente”. Profa. Dra. Magali de Fátima E. Machado e Profa.Dra. Janete Cardoso dos Santos (AUDF/SEEDF); DIÁLOGOS ACADÊMICOS 3: 29/11/2023 às 18h Tema: “A Educação na Amazônia e seus desdobramentos para o desenvolvimento da região. Profa. Dra. Maria José do Rosário e Profa. Dra. Maria de Fátima

69. KOHLS-SANTOS, P.; MEJÍA, P.E. (Orgs.). Permanência Estudantil: Perspectivas Emergentes. Curitiba: CRV. 2023. pp. 214. ISBN Coleção Digital 978-65-251-5554-8; DOI 10.24824/978652515322.3

A Profa. Dra. Pricila Kohls-Santos é pesquisadora associada à Rede da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. A Profa. Dra. Patricia Mejía por sua vez, é membro do Grupo de Pesquisa “Engenharia e Sociedade”, da Faculdade de Engenharia da Universidade de Antioquia. Ambas as autoras atuam também no Grupo de Pesquisa GeTIPE da Universidade Católica de Brasília.

Este livro permite conhecer experiências de diferentes áreas onde são abordados fatores que promovem a permanência estudantil relacionados com aqueles que promovem a formação integral do estudante, sua importância está fundamentada no papel da educação como motor de mobilidade social e também geradora de novos critérios que nos permitam pensar diferentes formas de enfrentar os problemas que afligem a sociedade, para os quais as instituições e sua comunidade devem continuar a desenvolver estratégias que possibilitem o acesso, a permanência e o sucesso acadêmico dos estudante que nelas ingressam.

68. SIVERES, L.; RIBEIRO, M.D.; ALVES, L.A.S.; NEVES-JUNIOR, I.J. (Orgs.). Nas trilhas com o lobo guará: construindo saberes e semeando sonhos na perspectiva da distorção idade-série. Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, Universidade Católica de Brasília. 2023. pp. 181. ISBN: 978-65-87629-22-3

Publicado sob a autoria de Luiz Siveres, Marli Ribeiro, Lucicleide Alves e Idalberto Neves, o livro “Nas trilhas com o Lobo-Guará” reúne ensaios inéditos de escrita criativa sobre os processos de ensino e aprendizagem construtores de saberes e semeadores de sonhos de toda a comunidade escolar do Centro Educacional 01 do Guará. Dois dos autores, Siveres e Idalberto, são membros pesquisadores da rede da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade. É um livro que foi pensado e elaborado de modo detalhado e com muito carinho pelos pesquisadores do Projeto Líber – Laboratório Interdisciplinar de Metodologias Educacionais – juntamente com a equipe gestora. É uma fonte de expressão das experiências vivenciadas, bem-sucedidas e que provocaram transformações profundas nos sujeitos que trilharam o chão da escola.

Elaborado por meio de uma linguagem simples, criativa, o livro é a expressão mais pura e genuína da sabedoria vivida pela comunidade. Construção histórica das pessoas que trilharam caminhos, perpassando dificuldades, desafios, mas que fizeram história e deixaram as suas marcas, acreditando na máxima da não existência de estudantes fracassados, movidos sempre por uma certeza esperançosa de que a Educação é o instrumento de transformação.

67. CALIMAN, Geraldo; ARAÚJO, Gilvan Charles Cerqueira de (Orgs.). Formação de Professores a partir da dimensão social da educação. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, 2023, pp. 355. ISBN 978-65-5872-628-9

Publicado pela Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, com o título Formação de Professores a partir da Dimensão Social da Educação, esse e-book se originou a partir de pesquisas realizadas pelos estudantes de Mestrado e Doutorado em Educação, nas disciplinas de Pedagogia e Educação Social ministrada pelo Prof. Geraldo Caliman, e na disciplina Epistemologia, ministrada pelo Prof. Gilvan Araújo. Todos esses artigos têm um pé em uma das duas vertentes: de um lado a dimensão social da educação; e do outro a formação de professores para lidarem com tal dimensão. Você pode baixar o e-book clicando na figura abaixo.

As pessoas, nos velhos tempos, faziam um curso e se credenciavam nas universidades com um belo diploma e o afixavam orgulhosamente na parede por anos e anos. Com o tempo essa concepção fixa de educação foi mudando e foi se criando a ideia da educação ao longo da vida. Se você pregar o seu diploma na parede e com o tempo não fizer uma qualificação, acaba ficando para trás. Emerge então a necessidade de um aperfeiçoamento permanente e constante. A tendência é a de identificar a educação com a escola. No entanto, com o tempo isso vai se diluindo, pois, sobretudo no século XXI, quando a educação permanente, a educação a distância e ao longo da vida, são conceitos que entram no dia a dia das nossas atividades e organizações. A escola revela-se como uma das formas para se viabilizar os processos educativos. Mostra-se como a melhor e a mais importante, sem dúvida, que pode ser posteriormente complementada com outras formas. De fato, nós temos hoje a educação no trabalho, no tempo livre, na família, nos meios de comunicação, nas novas tecnologias, e temos também nas áreas de vulnerabilidade, muitas vezes caracterizada por conflitos sociais. Na perspectiva da LDB, a escola, como instituição de ensino e pesquisa, é uma entre tantas outras esferas em que ocorrem os processos educativos. As outras esferas (familiar, da convivência, do trabalho, das organizações, da cultura) são, sem dúvida, permeadas de modo privilegiado pela dimensão social da educação na medida em que tal dimensão permeia esses campos de atuação.

66. FERREIRA, Arthur Vianna; LOPES, Lucas Salgueiro; DIAS, Thiago Simão; FERNANDES, Alan Navarro (Orgs.). Os meios, os fins e os (re)começos da Pedagogia Social. Rio de Janeiro: Autografia, 2023. pp. 13-21. ISBN: 978-85-518-5604-8.

O primeiro organizador, Professor Arthur Vianna Ferreira, é membro pesquisador associado à rede da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade. O livro é desenvolvido pelo Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensão (GEPE) Fora da Sala de Aula, da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ).

Na presente obra, nomeada “Os meios, os fins e os (re)começos da Pedagogia Social”, a reflexão está distribuída em quinze textos inéditos que possuem como “elo” discussões potentes para a sistematização do campo da Pedagogia Social no Brasil contemporâneo. Isto posto, pensando na multiplicidade de enfoques – teóricos e práticos – desse campo, este livro trata, desde fenômenos que o nosso país vem enfrentando, tais como a pobreza, as violências e as demandas das pessoas com deficiência, até perspectivas para combater essas, como as práticas educativas não escolares, a Educação em Direitos Humanos, a Educação Digital etc. Desse modo, de forma coletiva, se construiu este “emaranhado” de pesquisas que visa não só identificar problemas, mas apresentar e propor perspectivas para possíveis soluções socioeducativas, ou seja: para (re)começar uma Pedagogia Social pautada na realidade atual de nosso país, que objetiva uma visão de mundo crítica e transformações sociais concretas.

65. CASTRO, Gillianno Mazzetto de. Re-conhecer para educar: Ensino e aprendizagem na educação superior. Curitiba: Appris, 2023. [Não disponível em open access]

O Professor Gillianno Mazzetto, autor do livro, é membro da nossa Cátedra Unesco, como pesquisador externo. Trabalha no campo da Educação. Ele é Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Pós-doutorado em Filosofia (PUC-RS), Pós-doutorando em Psicologia Clínica (IP-USP); Curso de formação em líderes educacionais pela Universidade de Harvard (EUA); Pós-graduação em Growth Hacking Agile Mindset pela HSM University.

A obra de Gillianno Mazzetto, Re-conhecer para educar: Ensino e Aprendizagem na educação Superior tem como objetivo pensar os processos educacionais a partir das suas estruturas mais constitutivas, a saber: O fato de sermos pessoas vinculadas por um compromisso ético de responsabilidade mútua. À luz disso o autor propõe a pedagogia do reconhecimento que está estruturada sob as premissas de que a todo ato educativo se supõe um vinculativo. Esta obra se orienta a pensar também os processos de uma arquitetura da aprendizagem seja ela estrutural ou curricular que busca construir pontes e possibilitem um modelo educativo capaz de afirmar e promover pessoas humanas.

  1. SOUSA, Carlos Ângelo de Meneses; LOPES, Carlos; FRANZEN, Delci Maria; VALE, Elizabete Carlos do (Orgs.).Cartas para Paulo Freire: da leitura do mundo à leitura da palavra. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude Educação e Sociedade/UCB & Teresina: Editora Pathos, 2021. 202 p. ISBN: 978-65-994244-2-7.

“Em tempos de COVID, estamos redescobrindo a arte de escrever cartas, uma arte que os meios digitais de comunicação têm contribuído para transformar em bilhetes, abreviações e ‘memes’. Como jovem numa escola internato, os meus pais me escreviam religiosamente duas vezes por semana. Receber, abrir e ler essas cartas constituía um dos momentos mais esperados da semana longe de casa. Mais tarde, como estudante, na época de natal, os Correios na Inglaterra contratavam jovens por um período curto para dar conta do volume de correspondência do final de ano. Como entregador de cartas e cartões de natal, eu me sentia um pouco como um mensageiro da esperança unindo pessoas e famílias que não se viam fazia tempo […] É importante reconhecer que todas as instituições envolvidas nesse projeto – a UnB, o MEB, a UCB, a UEPB e a UFAL – desenvolvem atividades pertinentes ao campo da educação popular e da educação de jovens e adultos. Em períodos de tempo adverso, contraditoriamente há mais espaço para iniciativas e inovações da base, para experimentar e recuperar meios aparentemente desprestigiados no meio educacional. Por isso, a proposta de conjugar os avanços do espaço virtual com a escrita de cartas me parece genial. [… ] Viva Paulo Freire!”
Timothy D. Ireland – Doutor em Educação pela Universidade de Manchester – Professor Titular da Universidade Federal da Paraíba.

***

  1. SOUSA, Carlos Ângelo de Meneses; PAIXÃO, Divaneide Lira Lima; SOARES, Leonardo Humberto; MARIZ, Ricardo Spindola (Orgs.). Cartografias e Educação: múltiplos olhares. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade & Foraleza: Editora Pathos. 2021. 242 p. ISBN 978-65-994244-4-1 [digital]; ISBN 978-65-994244-5-8 [impresso].

***

“Esta coletânea de pesquisadores que usam e recriam os desenhos cartográficos nos territórios de aprendizagem na educação, desde a escola, até os espaços virtuais e em diferentes e diversas matrizes e referenciais teóricos, dão uma amostra pulsante da vida que não se limita e não se deixa enquadrar diante da complexidade dos processos de aprendizagens e, consequentemente, dos desafios inerentes à pesquisa, em tão comuns e ricos territórios. As pesquisas, carinhosamente chamadas de “Cartografias”, representam uma oportunidade de reinvenção do pensamento. Saber que o contexto histórico é cambiante não basta; é preciso buscar criar abordagens epistemológicas que contemplem a totalidade em constante mutação com a velocidade dos tempos digitais sem, no entanto, esquecer as razões de Ser Educador e Educando”.
Luiza Alonso. Doutora em Educação pela Universidade de Harvard.

***

  1. BEZERRA, Murillo Alencar; SOUSA, Carlos Ângelo de Meneses; SOARES, Leonardo Humberto. Cartografias da Educação Profissional: Efeito Docente e Horizontes da Democracia. Brasília/Fortaleza: Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade / Editora Paths. 2023. ISBN: 978-65-994244-9-6 [Digital].

Sobre a obra, assim se exprime Anna Beatriz Waehneldt – Diretora de Educação Profissional do Senac Nacional:

“A obra Cartografias da Educação Profissional: efeito docente e horizontes da democracia realiza uma investigação relevante na esfera da pes1quisa educacional pela sua atualidade metodológica e temática. Uma importante contribuição, de caráter inédito, apresentada por esta obra refere-se ao seu próprio objeto de pesquisa – a demonstração do efeito da atuação dos docentes sobre os resultados do desempenho dos alunos da educação profissional técnica integrada ao nível médio. Ao longo de suas páginas, esta obra conduz os seus leitores, de forma clara e consistente, na identificação das variáveis do Censo Escolar a respeito da dimensão docente com potencial efeito nos resultados dos alunos do ensino médio integrado à educação profissional e na análise da recorrência de variáveis a respeito da dimensão docente com os resultados de desempenho e de rendimento escolar em municípios com PIB e IDH próximos. Portanto, sem sombra de dúvida, esta é uma obra que deve ser lida com muita atenção e entusiasmo, não somente por pesquisadores e estudiosos dos temas tratados, mas por todos aqueles comprometidos com o fortalecimento da experiência democrática na esfera educacional, sem “deixar ninguém para trás”.
(Texto da apresentação do livro escrito por Anna Beatriz Waehneldt – Diretora de Educação Profissional do Senac Nacional).
Publicado aos 15Ago23.

***

61. BRITO, Renato; GUILHERME, Alexandre (Orgs.). Novo livro: Formação de Professores ao Redor do Mundo. Brasília: Catedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, 2023. pp. 494. ISBN: 978-65-87522-13-5

Organizado por Renato Brito e Alexandre Guilherme. Assim se exprime a Profa. Bernadete Gatti, na apresentação do livro: “A proposta deste livro é um convite para dar uma volta, à voo de águia, em partes deste planeta, através de compreensões sobre políticas formativas de professores e suas implicações. Uma volta cultural, um convite à reflexão, comparações, insight de ideias sobre tema que se constitui como questão social da maior importância”.

Para a Gatti “formar para a docência implica apoiar-se em perspectiva sobre o papel social da educação básica que precisa ser destacado e presente em cada ato educacional: oferecer um novo modo de lidar com os conhecimentos e ter domínio destes com seus fundamentos e seus significados para a humanidade; considerar os fundamentos disciplinares ao mesmo tempo que as interfaces entre áreas de conhecimento e destas com as atividades de ensino; desenvolver capacidade de observação compreensiva e não pretender anular diversidades e diferenças; lidar com o pensamento divergente; aprender a mediar diferenças de aprendizagem; saber estimular o protagonismo dos aprendentes – participação e autoria como meios; saber motivar para o conhecer – pesquisar, interpretar, aplicar; saber acolher as carências e construir situações que permitam sua superação; propiciar ampliação de cultura geral e relativa aos processos escolares; promover a consciência do papel da docência na perspectiva de uma Ética social e profissional. Essas perspectivas implicam em transformações na formação para o exercício do magistério, que tem como necessidade que formadores de professores reelaborem suas culturas formativas”.


60. SIVERES, Luiz.; SILVA, Joaquim A.A.; NEVES JUNIOR, Idalberto (Orgs.). Diálogos com Darcy Ribeiro: Educação e Democracia. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2022. pp. 165. ISBN 978-65-87629-12-4

O Grupo de Pesquisa – Diálogo: um processo pedagógico transversal, na continuidade dos seus processos reflexivos e propositivos assumiu, durante este ano, o compromisso de celebrar o centenário de nascimento de Darcy Ribeiro (1922-2022). E a forma mais adequada para comemorar tal acontecimento seria recordar a contribuição de sua vida e de sua obra, fazendo um mergulho coletivo na vastidão e profundidade de seus escritos, para perceber as dinâmicas culturais, bem como as contradições sociais que influenciaram e continuam influenciando a constituição do povo brasileiro.

A percepção da formação cultural e o sentido do povo brasileiro foram sendo desenhados, por Darcy Ribeiro, com os traços oriundos das abordagens antropológica, etnológica, política e educacional. E apesar dessa diversidade de competências, destacava-se a capacidade de pensar o Brasil como a sua causa, e, por isso, projetou a educação para o patamar das grandes opções institucionais e constitucionais, caracterizando-a como a energia privilegiada das mudanças sociais e o motor do desenvolvimento e da transformação nacional. E com o objetivo de contribuir com esse projeto, a educação deveria ser a expressão de uma dinâmica inspiradora antropológica e filosófica, deveria efetivar-se como a casa, o centro e o coração da consciência e da cultura brasileira e, assim, constituir-se numa energia formadora e transformadora da sociedade. Tal procedimento tinha como pressuposto romper com a proposta de uma educação transplantada, tendo em vista a caracterização de instituições mais autônomas e que pudessem configurar-se como sementeiras da cultura brasileira e da floração de um projeto de país.

—————————-

59. CHISTOLINI, Sandra. Pedagogia Social e Educação Ambiental. Pensamento e ação na educação da escola contemporânea: ‘Asilo nel Bosco’, Jardim-Escola João de Deus, Outdoor Education. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2022.

Pedagogia Social e Educação Ambiental: um novo livro publicado pela nossa Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. É de autoria da Profa. Sandra Chistolini, que é Professora Catedrática em Pedagogia Social da Università degli Studi Roma-Tre, e pertence também ao grupo de pesquisadores associados à Cátedra UNESCO da UCB. A publicação foi feita em parceria com o “Fondo Pizzigoni” e com a Università degli Studi Roma-Tre. Na perspectiva da Pedagogia Social, a autora discorre sobre a educação ambiental na educação infantil a partir de autores como DECROLY, BADEN-POWELL, JOHN DEWEY, FERRIÈRE, FROBEL… Clique aqui ou na figura abaixo para baixar o livro em PDF

O estudo das três realidades pedagógicas “Asilo nel Bosco” (=Jardim de Infância no Bosque), “Jardim-Escola João de Deus”, “Educação ao ar livre” permite conhecer algumas das melhores realizações da escola contemporânea, orientada para a procura de significados e métodos para educar e instruir a criança, de acordo com uma visão de mundo naturalista e humanista. A formulação teórica revela itinerários iniciados pelo impulso de mudança, pelo trabalho de pedagogos e professores empenhados em responder às necessidades autênticas de meninos e meninas. Surgem os contornos de um desenho artístico e ético, uma manifestação do que os pequenos comunicam. As sensíveis intuições dos pioneiros, F. W. A. Fröbel, J. Dewey, A. Ferrière, foram seguidas por ações científicas que então se fundiram em modelos escolares capazes de se comunicar com a sociedade em rápida transformação. É uma ideia de educação gerada por uma concepção do homem integral, não fragmentado, unido ao universo do qual ele é a essência principal e não, genericamente, uma parte. A diversidade é a consciência da própria identidade que se desenvolve com outras identidades, em paz e de acordo com a justiça, afastando-se das relações regidas pela supremacia e dominação. A alma da infância é livre para aceitar esta dimensão transversal da existência, vivida em contextos de vida ao ar livre e de modo a constituir um pré-requisito fundamental na pedagogia descrita pela epistemologia humanista e na metodologia da interação.

Este post foi publicado em Eventos & Congressos em .

58. CORREIA, Fábio Caires; CASTRO, Gillianno Mazzetto de (Orgs.). A função social da Universidade: diálogos além fronteiras. Porto Alegre, RS: Editora Fundação Fênix, 2021.

De autoria de Fabio Caires e Gillianno Mazzetto, é publicado com o logotipo da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Este é um livro que se propõe pensar o papel social da universidade com vozes de múltiplos lugares, estilos, olhares e realidades: eis o nosso escopo. Uma obra atravessada e irmanada por uma história para muitos desconhecida, mas que marca o desenvolvimento da humanidade. Eis a nossa música de fundo. A universidade, seja ela como queiram nominá-la, desde a Eduba suméria, passando pela Nalanda indiana, cruzando os desertos e encontrando refrigérios nos Oásis das Madaças árabes, cruzando os olivais europeus e chegando as terras da promessa portuguesa, isto é, o Brasil sempre portaram consigo o cheiro do infinito. Há nelas o signo da utopia e dentro delas, muitas vezes de maneira soturna, anoitecida, o pulsar do chamado. O vocativo pertinente e inerente a cada ser humano. Ad astra! Isto é, para o alto. As universidades como lugares do dever ser e do devir a ser. Elas, como habitações do Já-e-ainda-não cultivam-se nos horizontes da profecia, do professorado e da esperança. Por que profecia, professorado e esperança? Profecia, pois, estas instituições deveriam ser leitoras inteligentes da realidade, elas são aquelas que pro – “à frente, adiante” pheme “palavra”, ou seja, aquelas que põem a palavra adiante, aquelas que anteveem. Professorado porque, pro- “à frente, adiante” e fari “fala”, são aquelas que falam publicamente, falam diante. Esperança porque é nelas que as gerações são formadas. É nelas que os discentes, aqueles que aprendem, tornado-se discípulos, aqueles que seguem, constroem o presente amanhecido do mundo da vida. Perguntarmo-nos sobre o papel social da universidade, principalmente no século XXI em um contexto no qual o mundo foi assolado por uma pandemia significa redescobrir essa intuição original. A universidade não como um lugar de informação apenas, mas como um espaço de encontro no qual a tradição dos povos é acolhida, ruminada, compartilhada, retrabalhada, ampliada e devolvida sob a forma de ensino, pesquisa e extensão, ou valendo-nos de uma roupagem clássica, debaixo do véu do discipulado, do conhecimento e da comunidade. A universidade está imersa na sociedade, em correspondência eficiente com ela, de forma dialógica e recíproca, assumindo uma função social. Sua atividade não pode se ajustar apenas à prática acadêmica, mas à sua missão socialmente comprometida.

57. CHISTOLINI, Sandra. O Jardim de Infância de Gioseppina Pizzigoni. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2021. ISBN: 978-65-995354-1-3; ISBN: 978-65-995354-0-6 (digital). (Baixar o e-book).

Este livro nasceu de uma parceria entre a Università degli Studi di Roma Tre (Fondo Pizzigoni) com a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. O jardim de infância nascia, em 1927, para responder a uma exigência social da cidade de Milão envolvida em grandes processos de urbanização, industrialização, que implicavam consequências inevitáveis de redefinição das estruturas familiares, de trabalho, de amizade, comunitárias e políticas. O Sul da Itália ia para o Norte da Itália e o Norte do país olhava para a Europa e para a América como duas metas de progresso científico e tecnológico. O peso sempre maior dado à estrutura económico-social produzia uma necessidade, antes desconhecida, de instrução, e cada vez mais a escola deixava de poder ser considerada uma área separada da sociedade. A escola era proposta pela sociedade e, como tal, tinha o dever de remediar as carências que nela existiam. O estudo que propomos é absolutamente novo e original no campo pedagógico, por ser o primeiro trabalho sistemático sobre o jardim de infância de Giuseppina Pizzigoni, a mais de oitenta anos da sua fundação. O objetivo primário deste estudo é mostrar como uma ideia pedagógica pode viver no tempo e desenvolver-se de maneira criativa, sem ser a imitação de um modelo e propor, pelo contrário, uma renovação permanente na educação e na ação escolar. (Baixar o e-book).

56. VESTENA, C.L.B.; DAROZ, M.S.; COSTA-LOBO, C (Orgs.). As Crianças: infância, pobreza e qualidade de vida. Curitiba: CRV, 2021. 254 p. 254 páginas, ISBN-10: ‎ 8544436358; ISBN-13 ‏: ‎ 978-8544436356.

Este livro, obra da coleção da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, abrange contribuições ao estudo da infância socioeconomicamente desfavorecida. Esta obra é constituída por pesquisas e reflexões de diferentes atores, em instituições e práticas nacionais e internacionais pelas quais se pode entender a fragilidade com que é conduzida a infância, representada pela criança e pelo adolescente em diversos contextos. Análises precisas dos contextos das interações permitem sistematizar experiências de vida com défice ou ausência de qualidade de vida e de bem-estar, estabelecendo relações com a Psicologia do Desenvolvimento. A intenção, alcançada pela totalidade dos autores, garantindo os direitos da criança e do adolescente. Nesta obra, são discutidas as práticas de parentalidade positiva e a função societal das famílias. Esta obra constitui referencial importante na discussão da infância, a sua relação com a pobreza e a qualidade de vida, revelando-se pertinente para educadores, agentes políticos, psicólogos, famílias e profissionais das mais diversas áreas do conhecimento.

55. VAZZOLER-MENDONÇA, A.; COSTA-LOBO, C.; MEDEIROS, A.M.; CAPELLINI, V.L.(Orgs.). Altas habilidades, Saúde, Desporto e Sociedade. Vol. 2. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Foram lançados no dia 14 de agosto os dois livros dedicados às Altas Habilidades, em parceria com o IES-Fafe (Portugal) e com a Editora Cultura Acadêmica. O segundo volume é organizado em seis partes, entre: Prefácio, Apresentação, Introdução; Seção 1 – Psicologia; Seção 2 – Educação; Seção 3 – Neurociências; Seção 4 – Psicologia do Esporte, Educação Física e Ciências do Esporte; Seção 5 – Direito e Ciências Sociais; Seção 6 – Relatos de Experiência. O Prof. Dr. Cândido Alberto da Costa Gomes, fundador da Cátedra UNESCO assim os apresenta: “Os direitos humanos reiteraram a liberdade e a igualdade de direitos para todos, bem como a dignidade humana, como alicerces da nova convivência, num mundo cada vez mais caleidoscópico e interdependente. O direito à educação para todos é um direito fundamental, que abre o acesso a outros direitos, como à saúde, ao trabalho, ao lazer. Todavia, estudantes e docentes se diferenciam por gênero, etnia, língua, religião, origens sociais, capacidades intelectuais demonstradas e outros critérios de um leque amplo. E as sociedades tendem a hierarquizar as diferenças, diferenciar os tratamentos e, não raro, passar um rolo compressor sobre os não correspondentes ao ‘normal’. Os divergentes tendem a sofrer um custo, como estudantes superdotadas(os) e de altas habilidades. Quem são elas(es)? Como se sentem? Sentem-se sós ou isoladas(os)? São tratadas(os) com igualdade de direitos em suas diferenças? Também são alvos de bullying e cyberbullying? Com razão e consciência, usualmente nos preocupamos com os socialmente vulneráveis e aqueles a quem o ambiente apresenta dificuldades visíveis. Porém, os caminhos podem ser pedregosos para qualquer diferente. Para uma realidade multifacetada, esta obra é também multidisciplinar: estuda a população de superdotados e de altas habilidades sob vários focos, como a psicologia, as neurociências, a educação, o direito e as ciências sociais, por autoras(es) de diversos países, em variados idiomas, que o entrelaçamento mundial e as tecnologias hoje permitem. Portanto, são páginas abertas ao debate científico, tendo como finalidade última a concretização dos direitos humanos em torno da liberdade, da igualdade e da dignidade de cada pessoa e dos grupos que constituem.

54. VAZZOLER-MENDONÇA, A.; COSTA-LOBO, C.; MEDEIROS, A.M.; CAPELLINI, V.L.(Orgs.). Altas habilidades, Saúde, Desporto e Sociedade. Vol. 1. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Foram lançados no dia 14 de agosto os dois livros dedicados às Altas Habilidades, em parceria com o IES-Fafe (Portugal) e com a Editora Cultura Acadêmica. O primeiro volume é organizado em seis partes, entre: Prefácio, Apresentação, Introdução; Seção 1 – Psicologia; Seção 2 – Educação; Seção 3 – Neurociências; Seção 4 – Psicologia do Esporte, Educação Física e Ciências do Esporte; Seção 5 – Direito e Ciências Sociais; Seção 6 – Relatos de Experiência. O Prof. Dr. Cândido Alberto da Costa Gomes, fundador da Cátedra UNESCO assim os apresenta: “Os direitos humanos reiteraram a liberdade e a igualdade de direitos para todos, bem como a dignidade humana, como alicerces da nova convivência, num mundo cada vez mais caleidoscópico e interdependente. O direito à educação para todos é um direito fundamental, que abre o acesso a outros direitos, como à saúde, ao trabalho, ao lazer. Todavia, estudantes e docentes se diferenciam por gênero, etnia, língua, religião, origens sociais, capacidades intelectuais demonstradas e outros critérios de um leque amplo. E as sociedades tendem a hierarquizar as diferenças, diferenciar os tratamentos e, não raro, passar um rolo compressor sobre os não correspondentes ao ‘normal’. Os divergentes tendem a sofrer um custo, como estudantes superdotadas(os) e de altas habilidades. Quem são elas(es)? Como se sentem? Sentem-se sós ou isoladas(os)? São tratadas(os) com igualdade de direitos em suas diferenças? Também são alvos de bullying e cyberbullying? Com razão e consciência, usualmente nos preocupamos com os socialmente vulneráveis e aqueles a quem o ambiente apresenta dificuldades visíveis. Porém, os caminhos podem ser pedregosos para qualquer diferente. Para uma realidade multifacetada, esta obra é também multidisciplinar: estuda a população de superdotados e de altas habilidades sob vários focos, como a psicologia, as neurociências, a educação, o direito e as ciências sociais, por autoras(es) de diversos países, em variados idiomas, que o entrelaçamento mundial e as tecnologias hoje permitem. Portanto, são páginas abertas ao debate científico, tendo como finalidade última a concretização dos direitos humanos em torno da liberdade, da igualdade e da dignidade de cada pessoa e dos grupos que constituem.

53. EVANGELISTA, Francisco; MORAES, Elisângela L. F. de; SILVA, Odair M. da; REIS, Denise M. (Orgs.). Pedagogia Social e Juventudes. São Paulo: Expressão e Arte. Vol. 12. 2021. pp. 223.

 O livro “Pedagogia Social e Juventudes” é a mais recente publicação com o selo da Coleção Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB.  Abaixo você pode conferir a apresentação do mesmo, feita pelo coordenador da Cátedra, Professor Dr. Geraldo Caliman. 

A Pedagogia Social tem se manifestado como uma teoria geral da educação social. Enquanto teoria geral ela se dedica à sistematização de conhecimentos que lhe dão uma base epistemológica e interpretativa dos fenômenos ligados à educação, sobretudo no âmbito social, seja ela aplicada na área escolar ou fora da escola. Enquanto educação social, é uma ciência pratica voltada a intervir sobre realidades, sobretudo aquelas ligadas à dimensão social da educação como a formação a cidadania, a prevenção de situações de risco, ao reforço das condições de resiliência, à difusão de culturas de paz, à gestão de conflitos, à difusão e aplicação dos principios dos direitos humanos. Souza Neto, Silva e Moura (2011) já sinalizavam, na organização de “Pedagogia Social – Vol. 2 – Contribuições para uma teoria geral da educação social”, como “a ressignificação, levada a cabo no Volume 1 da Pedagogia Social, possibilitou classificar as diversas praticas alternativas a educação escolar em três domínios, segundo os recursos cognitivos que ela mobiliza: sociocultural, sociopedagógico e sociopolítico”. A partir da definição desses domínios que foram amplamente debatidos nos diversos Congressos Internacionais de Pedagogia Social realizados no Brasil, os autores confirmam como tal posicionamento passa a orientar, simultaneamente, a formação, a pesquisa e o campo de trabalho da educação social, constituindo-se em um corte epistemológico capaz de dialogar sem conflitos com a educação escolar e, ao mesmo tempo, resolvendo a ambiguidade em relação ao conceito educação não formal.

52. SIVERES, Luiz; NODARI, Paulo Cezar (Orgs.). Dicionário de Cultura da Paz. Vol. 1 e 2. Curitiba: CRV, 2021. pp. 1.200

Publicado pela Editora CRV, ele vem com o logotipo da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. Este Dicionário, em dois volumes, tem ao todo 1.100 páginas. São 215 vozes escritas por 230 autores, numa perspectiva orientada à difusão de culturas de paz. O coração do ser humano, as instituições sociais e a energia cósmica anseiam, na sua essência, por uma cultura de paz. Apesar das circunstâncias históricas revelarem em distintos períodos a ausência de paz, essa é sempre proclamada como um projeto civilizatório decorrente do amor, da liberdade, da fraternidade e da justiça. Esse propósito foi cantado pelo salmista (Sl 84,11): “A verdade e o amor se encontrarão e a justiça e paz se abraçarão”, e também foi anunciado pelo profeta Isaías (Is 48,18): “Então a tua paz seria como um rio e a tua justiça como as ondas do mar”. Inspirados por essas sugestões e pelas reflexões do Dicionário, todos estão sendo convidados a ser protagonistas de cultura de paz e de encontro.  

51. SIVERES, Luiz; LUCENA, José Ivaldo (Orgs.). Diálogo na Perspectiva da Fraternidade. Caxias do Sul: EDUCS, 2021, pp. 250.

Sob a coordenação e organização dos professores Luiz Siveres e José Ivaldo de Lucena, e publicado pela Editora da Universidade de Caxias do Sul, com o selo da Cátedra UNESCO/UCB: o Grupo de Pesquisa: “Comunidade Escolar, Encontros e Diálogos Educativos”, com a colaboração de vários autores e autoras, apresenta uma coletânea de artigos, consolidados no livro: Diálogo na perspectiva da fraternidade, cujo escopo está ancorado na proposição da fraternidade, mediada pelo diálogo, sob diferentes percepções e distintas abordagens. Tais percepções e abordagens foram agrupadas em blocos temáticos, como: diálogo e fraternidade para um outro mundo possível; diálogo e fraternidade na educação básica; diálogo e fraternidade na educação superior, e diálogo e fraternidade: questões contemporâneas.

50. BRITO, Renato (Org.).Internacionalização da Educação Básica e Superior: Desafios, Perspectivas, Experiências. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude Educação e Sociedade, 2020. [ISBN 978-65-87522-01-2] [Baixar em PDF].

Apresentamos a nova publicação “Internacionalização da Educação Básica e Superior: Desafios, Perspectivas, Experiências“, organizada pelo Prof. Dr. Renato Brito, com o selo da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Estamos vivendo um cenário mundial cada vez mais globalizado que tem imulsionado, dentre
outras coisas, o processo de internacionalização da Educação. O Ensino Superior iniciou esse processo, mas atualmente já se verifica também um gradativo processo de internacionalização na Educação Básica, refletido pela oferta das chamadas escolas internacionais e bilíngues, além da seleção de estudantes ainda no ensino médio para fazer o ensino superior fora de seus respectivos países de origem. Este novo cenário mundial exige não só uma troca de experiências mais ampliada e diversificada, como também a aquisição e o desenvolvimento, por parte dos estudantes, de competências e habilidades para um mundo do trabalho cada vez mais dinâmico, em decorrência das descontinuidades tecnológicas cada vez mais frequentes. É dentro deste cenário que se insere a importante iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília e da Cátedra UNESCO-UCB ao promover o Congresso Internacional intitulado Internacionalização da Educação Básica e Superior: Desafios, Perspectivas e Experiências, que dentre outros produtos, gerou a edição deste livro, organizado pelo Prof. Dr. Renato de Oliveira Brito, composto por 17 capítulos escritos por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, participantes, em sua larga maioria, do Congresso em questão. [Pode ser baixado em PDF com este link].

49. GUILHERME, A.A.; BRITO, R. de O; DANTAS, L.G.; CHERON, C.; BECKER, C.  Educação Básica em Tempos de Pandemia. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude Educação e Sociedade, 2020. [ISBN 978-65-87629-02-5]. [Baixar em PDF].
São inúmeros os desafios a serem enfrentados neste preocupante cenário de pandemia mundial. Uma doença altamente contagiosa, causada por um vírus desconhecido, exigiu reações imediatas das autoridades que, a exemplo de outros países, determinaram o fechamento das escolas, entre outras medidas. O “Guia de Recomendações Gerais para Reabertura das Escolas”, fruto do esforço conjunto de especialistas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e da Universidade Católica de Brasília (UCB), extrapola a intencionalidade de reunir recomendações para a reabertura das escolas. O guia nos convida a refletir sobre o significado e o sentido que os espaços da escola precisam alcançar no pós-pandemia.
A suspensão das aulas presenciais e a rápida transição para um ensino remoto, via plataformas digitais, provocaram uma mudança profunda nas atividades dos gestores, técnicos-administrativos e professores, que, motivados a dar continuidade às suas disciplinas, tiveram de aprender e aplicar novas técnicas e metodologias, antes exclusivas para o ensino a distância. A mudança, porém, foi certamente mais impactante na rotina dos estudantes e das suas famílias. As dificuldades vão desde a disponibilidade de recursos tecnológicos até o acompanhamento dos estudantes, especialmente os mais novos. Sem dúvida há uma sobrecarga de trabalho para todos, mas, ao mesmo tempo, reconhecemos que o prosseguimento das atividades, quer seja por meio de aulas síncronas ou por compartilhamento de materiais em ambientes virtuais de aprendizado, foi (e segue sendo) fundamental para o desenvolvimento cognitivo e, especialmente, para a estabilidade emocional das crianças e dos jovens neste período de isolamento social.

48. DRAVET, F.; PASQUIER, F.; COLLADO, J.; CASTRO, G. (Orgs.). Transdisciplinariedad y Educación del Futuro. Brasilia: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2019. [Baixar o livro em PDF]

Transdisciplinariedad y Educación del Futuro es el lanzamiento más reciente de la colección de la Cátedra UNESCO de Juventud, Educación y Sociedad de la UCB. El libro está compuesto por artículos de diferentes autores, de diferentes áreas del conocimiento, que se ha centrado en la investigación y ha generado importantes reflexiones sobre la educación transdisciplinaria, es decir, que cubre varias perspectivas epistemológicas, garantizando así una perspectiva más amplia sobre la complejidad que implica ser, aprender, vivir y hacer. Los organizadores del libro son: Dra. Florence Dravet, profesora de la Universidad Católica de Brasilia; Dr. Florent Pasquier, profesor de la Universidad de la Sorbona, París; Dr. Javier Collado, profesor de la Universidad Nacional de Educación de Ecuador y Dr. Gustavo Castro, profesor de la Universidad de Brasilia. Entre los artículos está el de los profesores MSc José Ivaldo Araújo de Lucena, secretario ejecutivo de la Cátedra UNESCO en UCB y el Dr. Luis Síveres, del equipo de lectores de la misma Cátedra.

47. CUNHA, Célio da; DAMASCO, Denise Gisele de Britto; REZENDE, Rita de Cássia de Almeida (Orgs.). Pensamento pedagógico: textos e contextos II. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade, 2020.

pensamento pedagogico II

O livro Pensamento pedagógico: textos e contextos II, faz parte das publicações da Coleção Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade de 2020. É organizado pelos autores: Professor Dr.Célio da Cunha (Catedrático Adjunto desta Cátedra). Professora Dra. Denise Gisele de Britto Damasco e a Mestra Rita de Cássia de Almeida Rezende. Segundo os mesmos, “o olhar dos autores constantes nessa obra reflete um pouco do contexto de pensadores e pensadoras nacionais e internacionais, bem como as reverberações de seus textos, que são atuais e ainda desafiadoras para a construção de uma educação de qualidade que promova a autonomia dos educandos em uma sociedade cada vez mais plural e diversa”. O livro conta também com um artigo do professor Dr. Renato de Oliveira Brito, que compõe a equipe de leitores desta Cátedra. O livro está disponível em PDF, para acessar basta clicar no link: Baixar em pdf


46. SANTOS, Pricila Kohls dos. Permanência no Ensino Superior. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2020.

Apresentamos o mais novo livro da Coleção Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade: Permanência na Educação Superior: desafios e perspectivas. A obra aborda sobre o contexto da educação brasileira e a importância de políticas voltadas para a garantia não somente do acesso à universidade, mas também a sua permanência. Está em consonância com o quarto objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – Educação de qualidade. O livro é resultado da dedicação de anos de pesquisa da professora Dra. Pricila Koohls dos Santos, que é professora do Programa de pós-graduação – mestrado e doutorado da Universidade Católica de Brasília. O livro também está disponível em PDF.


45. GUILHERME, Alexandre; MORGAN,  John. Filosofia, Diálogo e Educação: nove filósofos europeus modernos. Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2020. [Disponível em PDF].

guilherme-morgan

O livro: Filosofia, Diálogo e Educação contempla nove filósofos europeus modernos. Composto por IX capítulos, a obra é uma introdução a nove importantes filósofos/as sociais europeus: Martin Buber, Mikhail Bakhtin, Lev Vygotsky, Hannah Arendt, Emmanuel Levinas, Maurice Merleau-Ponty, Simone Weil, Michael Oakeshott e Jürgen Habermas, que apresenta a visão de cada filósofo/a, tendo o diálogo como centro das reflexões. São autores do livro: Alexandre Guilherme, professor adjunto da Escola de Humanidades, Departamento de Educação, e coordenador do Grupo de Pesquisa em Educação e Violência, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUCRS, Brasil e W. John Morgan, professor emérito e Chair da UNESCO em Economia Política da Educação, na School of Education da University of Nottingham. Ele também é professor honorário da School of Social Sciences e Leverhulme Emeritus Fellow do Wales Institute of Social and Economic Research, Data, and Methods na Cardi­ University, para a qual está preparando um estudo sobre a UNESCO e a Guerra Fria Cultural. Tradução: Cibele Cheron Ivo Lopes Yonamine. [Disponível em PDF].


44. CUNHA, Célio da; LIMEIRA, Luciana Cordeiro; FELICIANO, Gardenia Sampaio de Castro (Orgs.). Pensamento pedagógico: textos e contextos III. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2020.

pensamento pedagogico III

Trata-se de um obra em sequência dos estudos iniciados na disciplina Pensamento Pedagógico e Políticas de Educação do programa de Pós-Graduação stricto sensu em Educação, que deram origem a dois livros anteriores intitulados “Pensamento Pedagógico: Textos e Contextos I” e “Pensamento Pedagógico: Textos e Contextos II”. A disciplina em questão tem o objetivo de proporcionar a mestrandos, doutorandos e egressos a oportunidade de conhecerem e refletirem a respeito da evolução das ideias pedagógicas e suas implicações nas políticas públicas de educação. Sendo assim, constitui um esforço contínuo em estimular a produção acadêmico-científica de estudantes e egressos de programas de pós-graduação, no intuito de registrar e divulgar suas reflexões acerca do pensamento pedagógico em âmbito nacional. O livro conta com artigos de vários autores e autoras e é organizado pelo Dr. Célio da Cunha, professor da UCB e catedrático Adjunto da Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade da UCB, Dra. Luciana Cordeiro Limeira, professora da subsecretaria de educação inclusiva e integral do DF e a MSc. Gardenia Sampaio de Castro Feliciano, docente na área de Saúde em instituições particulares de Ensino superior. O livro faz parte da coleção Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB e está disponível em PDF. [Baixe em PDF]

43. DIAS, Robson; LAUS-GOMES, Victor; CUNHA, Célio da (Orgs). Políticas de Educação e Mídia. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2020.

politicasdeeducacaoemidia

A obra nasce de discussão em torno da interface entre as áreas de Educação e de Comunicação. Os trabalhos reunidos neste volume delineiam perspectivas distintas sobre este contexto, indicam caminhos para pensarmos a mídia e seu papel educativo. Entre os temas explorados nesta obra estão os discursos midiáticos sobre as políticas educacionais, as mediações em contextos educativos e as tecnologias de informação e comunicação aplicadas à educação. Os artigos se distribuem sobre temáticas contemporâneas como: representação de jovens em campanhas publicitárias do Governo Federal sobre o Novo Ensino Médio; representação na mídia de Políticas de Austeridade em Educação (cortes orçamentários); discussão sobre proposta legislativa para políticas educacionais de combate à doutrinação (Escola sem Partido); Políticas de Formação de Professores; Concepções do uso de tecnologias no contexto de políticas públicas educacionais; Políticas públicas federais e  municipais (BA, SP, RJ); atos públicos e convocações para manifestações em contextos de civismo frente a políticas educacionais. São organizadores do livro: Dr. Robson Dias, professor da UCB, Dr. Victor Laus, professor da UCB e o Dr. Célio da Cunha, professor da UCB e Catedrático Adjunto da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB. O livro faz parte da coleção Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB e encontra-se disponível em PDF.

42. SOUSA, Carlos Ângelo de Meneses; MATOS, Sheila Cristina Monteiro (Orgs.). Os Jesuitas e as Ciências no Brasil e Portugal: quando a História se (re)faz. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2020.

sousa-matos-os jesuitas

O ano de 2020 inicia com novidade nas publicações da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB. A mais recente publicação tem como título: Os jesuítas e as Ciências no Brasil e Portugal: quando a história se (re) faz.  Uma perspectiva histórica sobre a presença e contribuição dos jesuítas nas ciências a partir do olhar de diversos autores. A obra é resultado do esforço e dedicação à investigação sobre a temática. Parabéns aos organizadores: Dra. Sheila Cristina Monteiro Matos, professora da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e Dr. Carlos Ângelo de Meneses Sousa, professor da Universidade Católica de Brasília e membro leitor desta cátedra. O livro está disponível em PDF.

41. SÍVERES, Luiz; LUCENA, José Ivaldo de Araújo (Orgs.). Diálogo: Uma perspectiva educacional. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2019.

Dialogo001

A Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB tem a alegria de apresentar sua mais nova publicação, que aborda o tema do diálogo como instrumento chave para as relações educativas. O livro foi lançado no dia 10/12/2019, na UCB em uma roda de conversa com a participação dos autores, autoras e convidados e é resultado de um trabalho teórico e empírico de várias pessoas que têm se dedicado ao estudo e a pesquisa sobre o tema do diálogo e educação. Os professores José Ivaldo Araújo de Lucena (Secretário executivo da Cátedra) e o professor Dr. Luiz Síveres (leitor da Cátedra) são os organizadores da obra.  Assim como toda as publicações da Cátedra UNESCO-UCB, o livro está disponível em PDF, acesse este link.

40. ERTHAL, Cesar Augusto; FABRI, Marcelo; NODARI, Paulo César. Empatia & Solidariedade. Caxias do Sul: Observatório da Cultura de Paz, Direitos Humanos e Meio Ambiente, 2019.  Baixar em PDF

Empatia-e-Solidariedade

Empatia e Solidariedade é o mais recente lançamento da coletânea do Núcleo de Inovação e Desenvolvimento (NID) – “Observatório da Cultura de Paz, Direitos Humanos e Meio Ambiente”, da Universidade de Caxias do Sul (UCS)/RS. O livro é resultado de um longo trabalho de pesquisa e reflexões de diversos autores e diferentes áreas do conhecimento, que aborda o tema da empatia e da solidariedade nas relações. São organizadores do livro, os professores doutores: Cesar Augusto Erthal, Marcelo Fabri e Paulo César Nodari, da Universidade de Caxias do Sul, que é parceira desta Cátedra. O livro é publicado pela editora Educs e conta com o Sêlo da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB e está disponível em PDF. Confira no link: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/ebook-empatia-solidariedade_2.pdf

39. DRAVET, F.; PASQUIER, F.; COLLADO, J.; CASTRO, G. (Orgs.). Transdisciplinaridade e Educação do Futuro. Brasilia: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2019. [Baixar o livro em PDF].

Transdiciplinaridade e Educação do Futuro é o mais recente lançamento da coleção Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB. O livro é composto por artigos de diversos autores, de diferentes áreas do conhecimento, que tem se debruçado sobre pesquisas e gerado reflexões importantes sobre a educação transdisciplinar, ou seja, que comtempla diversos olhares epistemológicos, garantindo assim uma perspectiva mais ampliada sobre a complexidade que envolve o ser, o aprender, o conviver e o fazer.  São organizadores do livro: Dra. Florence Dravet, professora da Universidade Católica de Brasília; Dr. Florent Pasquier, professora da Universidade de Sorbonne, Paris; Dr. Javier Collado, professor da Universidade Nacional de Educação do Equador e o Dr. Gustavo Castro, professor da Universidade de Brasília. Entre os artigos está o dos professores MSc José Ivaldo Araújo de Lucena, secretário executivo da Cátedra UNESCO da UCB e do Dr. Luis Síveres, da equipe de leitores da mesma Cátedra.

38. CALIMAN, G.; VASCONCELOS, I.(Orgs.). Jovens universitários: entre a inclusão e a exclusão. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2019, 180 p. Baixar em PDF.

Resultado de uma pesquisa da Rede IUS internacional, realizada por cinco universidades: a Universidad Politécnica Salesiana (UPS), do Equador; a Universidad Católica Silva Henríquez (UCSH), do Chile; a Universidad Don Bosco (UDB), de El Salvador; a Universidad Salesiana de Bolivia (USB) e a Universidade Católica de Brasília (UCB). Essa pesquisa se encaminha para estudos da UCB sobre inclusão e exclusão juvenil realizados no âmbito brasileiro.
No Brasil, a Constituição Federal determina que crianças, adolescentes e jovens usufruam desse direito em vinculação com outros – direito à vida, à saúde, à alimentação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.Esse discurso oficial de alta abrangência obriga a sociedade como um todo a educar seus membros, traduzindo essa exigência em políticas públicas, com o apoio da legislação e normas pertinentes. Como essas promessas do discurso oficial se realizam nas instituições de ensino superior? Em particular, nas universidades? No fundo, tais perguntas perpassam os oito capítulos da presente obra, os quais se distribuem em duas partes. Na primeira delas, apresentam-se explicações sobre as juventudes e os modos como ocorrem os mecanismos de sua exclusão e inclusão social, partindo-se de perguntas como: O que é a juventude brasileira? Quais os desafios da educação social? Qual a forma de atuação dos Estados nacionais na área da promoção dos direitos humanos e da proteção destes em relação à juventude? O que é uma universidade inclusiva? Como a exclusão social ocorre na educação superior e de que maneira a universidade poderia concretizar uma efetiva inclusão educacional? Na segunda parte, apresentam-se percepções de jovens estudantes sobre exclusão e inclusão na universidade. Uma pesquisa qualitativo-exploratória traz dados e informações relevantes sobre essas percepções, tendo contado com a participação de 42 jovens estudantes de uma universidade que, sendo confessional, assume publicamente em seus documentos estratégicos o com promisso educacional global com os seus alunos. A diversidade de perfis dos participantes contribuiu muito para enriquecer os cinco grupos focais, cujas discussões foram impulsionadas por três amplas reflexões, colocadas aos participantes: 1) Qual o entendimento de exclusão social; 2) Como a universidade lida com diversas exclusões, inclusive a digital, em circulação por corredores, salas de aula e outros lugares; 3) Quais sentimentos de invisibilidade, enquanto exclusão humana, perpassam o dia a dia acadêmico.
Espera-se que a presente obra contribua para que as universidades concretizem a efetiva inclusão social de seus alunos. Que favoreça também a formação de professores, principalmente, aqueles que atuam na educação superior, posto que as reflexões e as conclusões ora colocadas à disposição dos leitores apontam para o contexto universitário. E que, no âmbito da educação em geral, possa contribuir com uma educação humanística, nos passos dos quatro pilares da Educação para o Século XXI. Estes, em princípio, destinam-se à educação básica, porém, se aplicam também à educação superior, guardando-se as devidas adequações, pois envolvem a contínua renovação do conhecimento.

37. CALIMAN, Geraldo (Org.). Cátedras UNESCO e os desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2019. [Baixar em PDF]

Catedras-UNESCO

Cátedras UNESCO e os Desafios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (CALIMAN, G. Org.). Na área da Educação, a UNESCO construiu ativamente a Agenda de Educação 2030, englobada pelo ODS 4 (Educação de Qualidade). A Declaração de Incheon, adotada em maio de 2015, conferiu à UNESCO a responsabilidade de liderar e coordenar o tema por meio de orientação e apoio técnico no âmbito da agenda 2030. Na área das Ciências Naturais, a nova Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável representa um importante avanço no reconhecimento da contribuição da ciência, da tecnologia e da inovação (CTI) para o desenvolvimento sustentável. Ao mesmo tempo, na área das Ciências Humanas e Sociais, a UNESCO visa consolidar princípios e valores universais, como a solidariedade global, a inclusão, a não-discriminação, a equidade de gênero e a responsabilização na implementação dos ODS. Quanto à Cultura, a UNESCO acredita que a inserção desse tema no centro das políticas de desenvolvimento é Investimento essencial no futuro do mundo e uma pré-condição para processos de globalização bem-sucedidos que levem em consideração o princípio da diversidade cultural. Por fim, no âmbito da Comunicação e Informação, a UNESCO segue defendendo o reconhecimento do papel vital que a liberdade de expressão e acesso à informação desempenham em sociedades sustentáveis. No dia 14 de agosto de 2008 acontecia a inauguração oficial da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. As instituições fundadoras desta Universidade compõem-se de diversos grupos dedicados há séculos à educação: salesianos, salesianas, lassalistas, maristas e estigmatinos. Todas essas congregações religiosas, trazem no seu DNA uma identidade muito especial, voltada à educação e particularmente à educação da juventude. E essa Cátedra não poderia estar em lugar mais adequado, a partir do momento em que é voltada à educação e à juventude dentro da sociedade. Ela foi criada sob uma sólida experiência de rede de observatórios de violências nas escolas, e de consequentes congressos Ibero-americanos de violências nas escolas. De 2008 para cá, seguiram-se 10 anos que demonstram um crescente desenvolvimento de pesquisas, as quais, ficaram registradas nos 35 volumes publicados com o selo desta Cátedra. Eles compõem uma coleção especial da nossa Cátedra. Outros são publicados, às vezes, com o selo da Cátedra, mas em outras instituições, e por outros editores. Não podemos deixar de contabilizar também as centenas de artigos científicos orientados segundo os objetivos e a temática desta Cátedra. O presente momento caracteriza-se por um especial agradecimento pelo apoio da Universidade, como também, pelo constante estímulo dado à Cátedra durante esses anos pela UNESCO-Brasil que tanto estimulou para que esse encontro de Cátedras se realizasse.

Relata-se, aqui, a experiência de sintonia de cinco das 21 cátedras UNESCO presentes no Brasil com os desafios de postos pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. De modo especial celebra-se os dez anos da institucionalização da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, no âmbito da Universidade Católica de Brasília, como um espaço de promoção e fortalecimento das discussões teórico-metodológicas em torno do tema das juventudes. Verifica-se que, a partir de uma opção institucional do trabalho sobre/para/com as juventudes, a Universidade propõe à UNESCO a formação do Observatório de Violências nas Escolas-Brasil, o qual, embora tenha uma centralidade nas questões escolares, acaba por se aproximar da vocação institucional da UNESCO de trabalho com as juventudes e se caracteriza como o embrião para a organização da Cátedra. Evidencia-se, a partir da experiência relatada, a necessidade de que a universidade seja capaz de romper os paradigmas tradicionais que a individualizam, abrindo-se para o trabalho em rede, de forma a protagonizar uma contínua capilaridade interinstitucional que respeita as identidades e faz a catálise das possibilidades.


36. BRITO, Renato de Oliveira. Escolas sustentáveis: preparando estudantes do presente na criação de espaços sustentáveis para as gerações do futuro. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. 2019.  [Baixar em PDF]

escolas-sustentaveis

É com grande satisfação que apresentamos uma das mais novas publicações da coleção de livros com o selo da Cátedra UNESCO de juventude Educação e Sociedade da UCB.  O livro de autoria do professor Dr. Renato de Oliveira Brito, diretor do Programa de Pós-Graduação em Educação da UCB (mestrado e Doutorado) e,  leitor desta Cátedra, aborda a temática das Escolas Sustentáveis, que tem  foco nos desafios e na urgência da preparação de estudantes do presente para a  criação de espaços e relações sustentáveis para as gerações futuras. Assim se exprime Emílio Munaro, Diretor de Desenvolvimento Global & Inovação do Instituto Ayrton Senna: “Uma grande parte das obras educacionais produzidas em nosso país tendem a trazer suas versões sobre temas relevantes da educação, porém muitas vezes pelo prisma acadêmico, ou mesmo científico, citando, por muitas vezes, renomados pesquisadores ou teses dissertativas. Ao contrário, em Escolas Sustentáveis, além da oferta de uma leitura agradável, ao mesmo tempo que instigante, Renato de Oliveira Brito faz-nos um convite para que experiências relatadas sejam, de fato, postas em prática por seus leitores em seus meios escolares, ou mesmo em comunidades, tendo-a como uma obra de ação. Entre os desafios identificados por meio desses relatos, está a necessidade de ampliar o alcance do conhecimento produzido, compartilhando-o para a qualificação e apoio aos profissionais atuantes na educação no país conclamando-os para as responsabilidades necessárias quando se pensa na criação de uma geração de estudantes mais autônoma, consciente e responsável pela manutenção dos seus meios, onde o exercício da sustentabilidade e a prática da educação ambiental nas escolas provoca-os nessa importante e vital missão de preservar a vida em todos os seus modos de existência.”

35. CUNHA, Célio da; FRANÇA, Carla Christie de (Org.). Formação docente: fundamentos e práticas do estágio supervisionado. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2019. [Baixar em PDF]

Formacão-Docente

Entre os mais recentes livros publicados com o Selo da Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade da UCB, está o de Formação Docente: Fundamentos e Práticas do Estágio Supervisionado.  O mesmo é resultado do trabalho realizado em equipe pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, docentes, discentes e pesquisadores da Universidade Católica de Brasília. São organizadores dos livros: O professor Dr.Célio da Cunha, leitor desta Cátedra e a professora mestre Carla Cristie de França.  A obra conta com artigos de diversos autores e autoras que abordam sobre as práticas do estágio supervisionado na formação docente.
Assim se exprime a Profa. Dra. Anelise Sihler, Diretora da Escola de Educação, Tecnologia e Comunicação da UCB: “O livro intitulado Formação Docente: Fundamentos e Práticas do Estágio Supervisionado é fruto do trabalho em equipe desenvolvido no período de 2016 a 2018, pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, docentes, discentes e pesquisadores da Universidade Católica de Brasília.E a partir desta premissa, no período de 2017 a 2018, a Universidade Católica de Brasília realizou fóruns, seminários, colóquios, rodas de conversa promovendo encontros com referenciados pesquisadores – Bernardete Gatti, Pedro Demo e Miguel Arroyo – que fomentaram discussões e socializaram pesquisas, descrevendo os grandes desafios propostos à sociedade brasileira, principalmente no quesito “Formação Docente”. A profissão docente se encontra em um cenário único, controverso, de relevante ressignificação, onde a certeza se fundamenta em transformar realidades, discutir, refletir, transgredir as convenções, inovar, promover diálogos, novas formas de agir e pensar, práticas inovadoras e transformadoras. Por fim esta obra contribuirá com a promoção de novas tessituras a partir do cenário contemporâneo, atendendo às demandas, desenvolvendo habilidades e competências a partir do pensamento crítico, da criatividade, da utilização das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação – TDIC’s no cotidiano acadêmico e educacional.”


34. FERREIRA, Valdivina (Org.). Políticas e Avaliação da Pós-Graduação stricto sensu: da inserção social local à internacionalização. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação E Sociedade, 2018.

O livro “Políticas e Avaliação da Pós-Graduação stricto sensu: da inserção social local à internacionalização” é resultado de pesquisas e reflexões acerca das políticas para a educação no âmbito da pós-graduação stricto sensu. Na área da Educação, o Brasil conta com 177 Programas de Pós-Graduação, compreendendo 252 cursos, sendo 130 de Mestrado, 75 de Doutorado e 47 de Mestrado Profissional, conforme dados disponíveis na Plataforma Sucupira, em 18/04/2018. O número de Programas e o contingente de cursos existentes no país requer um olhar crítico por parte daqueles que vivenciam a pós-graduação, seja docente ou discente no âmbito acadêmico científico.

A obra em tela propõe a construção de um diálogo entre diferentes Universidades e Programas de Pós-Graduação no Brasil e no exterior no âmbito da pós-graduação. Esse diálogo possibilita uma maior abrangência e visibilidade da atuação dos pesquisadores e contribui para o enriquecimento teórico das análises e produções acadêmicas na área da educação. Baixar Políticas e Avaliação em PDF. 

33. MACHADO, Magali; CUNHA, Célio da (Orgs). Magistério: Formação, Avaliação e Identidade Docente. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação E Sociedade, 2018.

Essa publicação descreve quatro aspectos fundamentais relacionados à área do magistério: a profissionalização docente, os desafios da formação continuada, a implementação da avaliação docente no Chile e o relato de uma experiência exitosa de uma escola no sertão do Piauí, por fazer a diferença na vida de seus estudantes. Neste sentido, a presente publicação é um assunto pertinente e atual nas discussões e ressaltamos o quanto os sistemas de ensino, os gestores educacionais, as universidades, as escolas e os professores devem ser eficazes no cumprimento de seu desiderato de formar integralmente o indivíduo em todas as dimensões. Baixar o livro Magistério

32. CUNHA, C. ; MACHADO, M. de F. E.; NEVES JUNIOR, I.J. (Orgs). Pensamento pedagógico: textos e contextos I. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação E Sociedade, 2018.

Esta obra é resultado de um trabalho coletivo que originalizou a partir de uma disciplina do Programa de Pós-graduação em Educação, da Universidade Católica de Brasília e com o objetivo de colocar em circulação parte de uma experiência que consideramos imprescindível no processo de formação pós-graduada de mestres e doutores em educação. A obra faz uma reflexão sobre as ideias de pensadores da educação, desde a antiguidade grega, passando pela Idade Média, Renascimento, Iluminismo até os dias de hoje, em concessão com o desenvolvimento das instituições educativas e as políticas de educação. Baixar Pensamento pedagógico.

31. BRASIL, K.; ALMEIDA, S.; DRIEU, D. (Org.). Proteção à infância e à adolescência: intervenções clínicas, educativas e socioculturais. Brasília: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação E Sociedade, 2018.

Proteção à infância e à adolescência: intervenções clínicas, educativas e socioculturais publicado, com apoio da UNESCO, é resultado de um trabalho de cooperação internacional entre Brasil, França e Canadá. O mesmo é um desdobramento do Seminário Internacional, também apoiado pela UNESCO, intitulado Adolescência: intervenções educativas e socioculturais, realizado em agosto de 2017 na Universidade Católica de Brasília, em parceria com a Universidade de Brasília e a Universidade de Rouen – França. O livro é composto por nove capítulos de pesquisadores/as dos três países, que abordam dispositivos clínicos, educativos e sociais em intervenções visando à proteção da infância e da adolescência. Baixar o livro Protecão à Infância e Adolescência

30. SIVERES, L.; VASCONCELOS, I.C. Diálogo: Um Processo Educativo, Brasilia: Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2018.

siveres

No mundo globalizado em que vivemos, impera a velocidade de informações, muitas vezes energizada pelas ondas do consumo e pela falta de sentidos, levando mesmo a uma espécie de invisibilidade entre as pessoas. Caracteriza-se, pois, a sociedade complexa, marcada por enorme riqueza de dados que se entrecruzam com ideias, desafios, ameaças e oportunidades. Este é o mundo da informação fragmentária. Uma sociedade com o pendor para o saber desorganizado e problemático. Onde está o diálogo? Como reestruturar as relações mantidas por professores e alunos, e demais membros da escola, de modo a favorecer a união entre saberes, a utilização que dele se faz e a transformação das pessoas envolvidas no ato educativo? Estas e outras perguntas inquietam os autores desta obra, mais uma que recebe a marca da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. Reúne três ensaios que abordam as vantagens da reflexão dialógica na gestão participativa, as contribuições do princípio dialógico para a formação dos sujeitos e a noção de inclusão educacional como impulso e prática voltados para o desenvolvimento de alunos e professores em suas potencialidades. Reúne também seis artigos, resultados de inúmeras pesquisas sobre o processo educativo dialógico, formas organizacionais da vida e modos de educar, formação de professores e sugestões de concretização do diálogo. Aos leitores, desejamos bom usufruto deste trabalho, construído à base da ideia de diálogo como perspectiva educacional.

29. CUNHA, Célio da; RIBEIRO, Olzeni; FLORES MELO, Marli Alves. Educação Nacional: o que pensam especialistas, políticos e dirigentes. Brasília, Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2017.

O presente livro é o resultado de entrevistas realizadas entre os anos de 2013 e 2015 com ex-ministros da educação, dirigentes, parlamentares e especialistas com base em um roteiro aberto de modo a registrar pensamentos e posições sobre diversos tópicos e questões relevantes para serem levados em consideração na formulação e execução de políticas de educação no Brasil. A escolha dos entrevistados foi feita seguindo critérios que pudessem incluir dirigentes que ocuparam cargos estratégicos na condução dos assuntos da educação, como também parlamentares, e especialistas, com reflexões oportunas que os autores avaliaram como indispensáveis para um enfrentamento mais contundente dos desafios educacionais do país que se arrastam há dezenas de anos ou até mesmo séculos.
São entrevistados: Cândido Alberto da Costa Gomes, Carlos Augusto Abicalil, Cristovam Buarque, Fernando Haddad, José Henrique Paim, Maurílio Hingel, Priscila Cruz e Viviane Senna entre outros. Baixar Educação Nacional em pdf. 

28. JESUS, Wellington Ferreira de; CUNHA, Célio da. (Org.). A Pesquisa em Educação no Brasil: Novos Cenários e novos Olhares. Brasília: LiberLivro & Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2016. (Baixar em PDF)

wellington-a-pesquisa026

O livro A pesquisa em educação no Brasil: novos cenários e novos olhares, organizado pelos prof. Dr Wellington Ferreira de Jesus e Célio da Cunha, integra a Coleção Juventude, Educação e Sociedade, pertencente a conjunto de uma produção bibliográfica em Educação e que tem como referências o Programa de Pós-Graduação Sticto Sensu em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), a Unesco, a Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade e objetiva apresentar a pesquisa em educação no Brasil estudantes de mestrado, doutorado e pós-doutores de Programas de Pós-Graduação em Educação da UCB, da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), da Universidade Paulista (Unip) que, seja em conjunto com seus orientadores com a autorização destes, se lançaram ao desafio da produção do conhecimento nos temas da educação brasileira. Na obra em tela são propostos novos cenários e novos olhares de uma geração de pesquisadores que buscam na pesquisa em Educação a centralidade para repensar o Brasil. Discutem o local, o regional e o global, bem como, as conexões entre o pensamento clássico e demandas contemporâneas da sociedade brasileira. Nesse sentido, entendemos que educação, Estado e democracia devem conviver em conjunto e harmonia, caso contrário, como observado no caso brasileiro, a exclusão será marca da educação.

27. CUNHA, Célio da; JESUS Wellington Ferreira de; SOUZA, Maria de Fátima Matos de (Org.). Políticas de Educação: Cenários Globais e Locais. Brasília: LiberLivro & Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, 2016. (Baixar em PDF)

celio-politicas

Com o crescente processo de mundialização dos mercados e crescente diálogo e intercâmbio entre os países e suas culturas e sub-culturas, as políticas de educação passaram a ser discutidas em âmbito global, influenciando, por conseguinte, as políticas regionais e locais. Disso decorre em boa parte o impulso das pesquisas em educação comparada, um campo de estudos promissor que começa a lançar subsídios valiosos para uma visão mais realista do processo educativo. Daí a importância de reflexões de estudos e reflexões que transitam do global ao local com o objetivo de engendrar alternativas e caminhos que considerem as linhas de pensamento que se movimentam em escala universal e as experiências que se de desenvolvem no âmbito local e regional. Este é o eixo livro Políticas de Educação: cenários globais e locais organizados pelos prof. Dr. Célio da Cunha, Wellington Ferreira de Jesus e Maria de Fátima Matos de Souza. Nessa direção, a presente obra inclui textos que aprofundam a reflexão no âmbito global e textos que examinam questões e experiências regionais e locais. o mundo e suas diferentes culturas estão cada vez mais conectados, condição que permite a reciprocidade de influências, o intercâmbio de ideias e amplia a interdependência. Nesse processo, torna-se fundamental a contextualização e uma percepção crítica sistêmica de modo a considerar as diversas variáveis que se fazem presente dentro e fora do ambiente escolar. Estamos certos que o livro que ora se edita por intermédio da Cátedra Unesco e  do Programa de Pós-graduação em Educação da UCB oferece subsídios valiosos na amplitude da indissociabilidade entre o universal e o local.

26. SOUSA, C.A.M.; CAVALCANTE, M.J.M. (Org.). Os Jesuítas no Brasil: entre a Colônia e a República. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade; LiberLivro, 2016. [Baixar em PDF]

jesuitas

Os Jesuítas no Brasil: entre a Colônia e a República (Carlos Angelo de Meneses Sousa e Maria Juraci Maia Cavalcante, Org.).

O Prof. Dr. Carlos Ângelo, Leitor da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade e professor do Programa de Doutorado em Educação da UCB, juntamente com a Profa. Dra. Juraci Cavalcante, Coordenadora da Linha de História da Educação Comparada da UFC organizaram a presente obra, fruto de uma arrojada rede de pesquisadores, que se debruçou sobre a presença e atuação educacional de uma das mais significativas ordens religiosas da Igreja Católica, a Companhia de Jesus ou os Jesuítas. Sua ação percorre nossas terras desde os tempos coloniais, até a República no início do século XX. Não é à toa que os filhos de Inácio de Loyola estão presentes na história da educação brasileira, como nos recordava Fernando de Azevedo e outros eminentes pensadores brasileiros, tanto enaltecendo a sua obra educativa quanto criticando-a, mas sempre recordando de sua forte e marcante presença.

25. SÍVERES, L. (Org.). Diálogo um Princípio Pedagógico. Brasília: Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade; LiberLivro, 2016. [Baixar em PDF]

dialogo-siveres018

Diálogo: um Principio Pedagógico (de Luiz SIVERES). O diálogo é um elemento inerente à condição humana e, portanto, está presente na constituição da identidade dos indivíduos e na realização de sua sociabilidade. Neste caso, o diálogo é um atributo singular de cada membro da sociedade, mas principalmente, uma característica essencial das relações sociais. Para desenvolver essa temática, inserida no contexto atual da educação, o livro: Diálogo – um princípio pedagógico procurou compreender o conceito de diálogo, historicamente situado, e entender como ele poderia fazer-se presente na reflexão e na prática educativa, caracterizando-se, assim, como um princípio pedagógico. Nesta obra, o conjunto dos artigos tem como dinâmica integradora o entendimento do diálogo como um princípio e um processo pedagógico. Portanto, tal conjunto assume um procedimento tridimensional que articula o ser, o saber e o agir pedagógico, bem como a noção de processo que, pela reflexão e prática educativa, estaria contribuindo com o percurso educacional.

24. CALIMAN, G.; VASCONCELOS, I.C. de O. (Org.). Juventude Universitária: Percepção sobre Justiça e Direitos Humanos. Brasília: Cátedra Unesco-UCB; Liber Livro, 2016. [Baixar o livro em PDF]

JuvUnivDirHum002

Publicado pela Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade: CALIMAN, G.; VASCONCELOS, J.I. (Orgs). Juventude Universitária: Percepção sobre Justiça e Direitos Humanos. Brasília: Cátedra Unesco-UCB; Liber Livro, 2016 (ISBN: 978-85-7963-148-1).  Conforme a Constituição da UNESCO (2002), “Uma vez que as guerras se iniciam nas mentes dos homens, é nas mentes dos homens que devem ser construídas as defesas da paz”. Por meio das percepções destes jovens universitários, podemos colher indícios do que a nossa geração lhes legou, de qual é o presente e do que se pode esperar do futuro. Uma pesquisa sobre Direitos Humanos no meio Universitário com a participação de sete pesquisadores de Universidades Internacionais (Italia, Espanha, Portugal, México) e sete pesquisadores de Universidades Brasileiras. Assim se exprime José Machado Pais, expert internacional sobre Juventude, licenciado em Economia e doutorado em Sociologia, Investigador Coordenador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e Professor Catedrático Convidado do ISCTE/Instituto Universitário de Lisboa a respeito desta publicação:  “O questionamento das percepções dos jovens universitários sobre justiça e direitos humanos é um convite para que reflitamos no futuro das nossas sociedades. E porque assim é, em mãos temos um livro que nos desafia a imaginar o futuro como reconstrução de um presente cujo teto cultural (de valores, direitos humanos, ética e justiça) se entrecruza com um solo vital (de desigualdades sociais e constrangimentos económicos). Num estudo onde a esperança de um futuro melhor é debatida, não só no  Brasil como noutras latitudes geográficas da América Latina e da Europa, o que descobrimos é que as percepções e aspirações  juvenis se jogam num campo de tensões sociais entre discriminação e emancipação, individualismo e solidariedade, sobrevivência e direito a uma vida digna. Poderão estes dilemas ser pensados fora dos processos educacionais?”  Verificar o Unesdoc.

23. BRASIL, Kátia; DRIEU, Didier DRIEU (Org.). Mediação, simbolização e Espaço Grupal: Propostas de Intervenções com Adolescentes Vulneráveis. Brasília: Cátedra Unesco-UCB; Liber Livro. 2016.

KATIA-Mediação001

Este livro se integra à coleção Juventude, Educação e Sociedade, com selo da Cátedra UNESCO da Universidade Católica de Brasilia e se propõe a apresentar intervenções e questões teóricas em relação à mediação e à simbolização no contexto educativo, nas instituições de saúde e no espaço psicoterapêutico. O livro nasce a partir do intercâmbio entre brasileiros e franceses que desenvolvem pesquisas e intervenções junto a populações vulneráveis e a instituições que as acolhem, com o propósito de evidenciar a diversidade metodológica de intervenção nessa população e promover uma discussão que privilegie a temática do mal-estar e da subjetivação do adolescente, a escuta dos jovens em conflito com a lei e os elementos epistemológicos e metodológicos da intervenção nesse segmento da população. Se divide em duas partes: a primeira intitulada “Mediação e simbolização no espaço escolar: política, inclusão e subjetivação” aborda como o espaço escolar pode fornecer aos adolescentes em situação de vulnerabilidade instrumentos para a transformação de si e a reinscrição no tecido social. A segunda parte do livro intitula-se “Mediação e simbolização: perspectivas psicanalíticas” e apresenta capítulos que trazem intervenções junto a adolescentes vulneráveis do ponto de vista psíquico. [Baixar em PDF]

22. CUNHA, Célio da (Coord.). O MEC pós-Constituição. Brasília: Cátedra Unesco-UCB; Liber Livro, 2016. [Baixar o livro em PDF]

O MEC

 

Um surpreendente percurso da gestão da educação no Brasil pós-Constituição de 1988, executado por um grupo de pesquisadores da UCB sob a batuta do Prof. Célio da Cunha, um professor profundamente conhecedor da educação nacional e, por isso mesmo, um testemunho privilegiado deste percurso. Assim se exprime o Coordenador da obra, Prof. Celio da Cunha: “A ideia de organizar um livro sobre o Ministério da Educação (MEC) e as políticas de educação depois da Constituição de 1988 foi motivada, em primeiro lugar, por uma experiência de mais de quarenta anos de convivência com avanços, recuos e hesitações da política educacional, algumas vezes exercendo funções nesse importante Ministério, ou ainda trabalhando em outras organizações com finalidades direta ou indiretamente ligadas à educação, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Universidade de Brasília (UnB), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e a Universidade Católica de Brasília (UCB). Desses anos de observação ou de participação e envolvimento, foi possível colher muitas lições e ensinamentos. Em segundo lugar, a leitura do livro coordenado por Marcos Emílio Gomes – em comemoração ao 25o Aniversário da Carta Magna, cujo objetivo foi mostrar “o Brasil antes, durante e depois da Constituinte” – permitiu amadurecer a ideia de levar avante o projeto. Apesar da ênfase maior se concentrar nas liberdades humanas, esta obra ensejou a possibilidade de atingir-se uma visão mais ampla do país, depois da Constituição de 1988.”

21. MANICA, Loni; CALIMAN, Geraldo. Inclusão das Pessoas com Deficiência na Educação Profissional e no Trabalho. São Paulo: Paco Editorial, 2015. (disponivel em e-book)

carimbo

A cerimonia de apresentação e lançamento do livro em coautoria com Loni Manica (Inclusão de Pessoas com Deficiência na Educação Profissional e no Trabalho) aconteceu dia 02 de dezembro de 2015, na Comissão de Educação do Senado Federal, que é presidida pelo Senador Romário. Prof. Caliman deu também entrevista para um programa da TV Senado. O Senador Romário é o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Ele também tem uma filha com síndrome de down. No Brasil, as possibilidades e os limites da inclusão de alunos com deficiência (PcD) em classes regulares é um tema que divide opiniões. De um lado, há os que defendem que é possível incluir, todos os estudantes em salas regulares, não importando o tipo de deficiência. De outro, existem aqueles que defendem que, em alguns casos, é melhor para a PcD estudar em uma classe ou escola especial. A reflexão proposta pautará sobre resultados de uma pesquisa inédita de doutorado em educação que trata sobre o tema. Tal pesquisa foi realizada em nível nacional (Brasil) e focou em dois grandes temas: o primeiro relacionado ao perfil docente e, o segundo relacionado aos limites e possibilidades da inclusão. Os resultados do primeiro tema já estão divulgados no livro A Educação Profissional para Pessoas com deficiência: um novo jeito de ser docente, já os resultados do segundo tema abordado na pesquisa, serão apresentados, de forma inédita, neste livro. Os próprios alunos com deficiência revelam que nem sempre se sentem incluídos em turmas regulares. Então será que a única saída para a inclusão será que as escolas regulares abram espaço para todo e qualquer tipo de pessoa com deficiência, ela desejando ou não estar nesta escola? Qual será a saída?Turmas especiais dentro dos ambientes escolares pode ser uma solução necessária para incluir?

20. CALIMAN, G.; PIERONI, V. Sociologia e Drogadição. Guarapuava: Universidade Aberta do Brasil/Unicentro, 2015. BAIXAR EM PDF.

SociologiaDroga014

Novo livro Sociologia e Drogadição de autoria de G. Caliman e V. Pieroni. Como afirma o sociólogo BAUMAN, na sociedade de hoje as pessoas passam a valer pelo que consomem. E muitos jovens consomem estados de ânimo para enfrentar a sufocante condição na qual são impelidos ao viver nessa sociedade do consumo: como consumidores e como tal como geradores de capital e renda. Nessa sociedade é fácil adquirir a bom preço “estados de ânimo”, nas prateleiras das esquinas… O livro aborda assuntos como: Quadro teórico que interpreta as dependências; Conceitos de transgressão, de dependência e toxicodependências; O mundo das drogas e as drogas no mundo mostrando uma tipologia e suas modalidades de assunção; Adolescência: um período a risco? O controle social sobre a toxicodependência; Melhor prevenir que remediar… Enfim, 125 páginas bem densas abordando essa questão. Foi publicado para a  Universidade Aberta do Brasil (UAB), dentro de um projeto da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), em que Caliman participa com bolsa da CAPES de professor pesquisador. De modo particular duas áreas conceituais estão sob análise nestas páginas: a questão do mal-estar social dos jovens que se manifesta em expressões às vezes de violência e às vezes de consumo de drogas; e o lugar da educação, entendido aqui como espaço de prevenção seja em ambientes escolares que não-escolares. No centro do objeto de pesquisa não se situa tanto o “problema das drogas”, ou “os jovens como problema”. Entendemos as manifestações de dependência de substâncias como sintomas de um mal-estar que subsiste na sociedade de hoje. Sociedades cujos filhos se drogam colhem os frutos de uma cultura subjacente às relações sociais que nela intercorrem. Se existem problemas, estes seriam encontrados nas estruturas e nas culturas violentas que se reproduzem dentro das relações que se têm desenvolvido na sociedade. Neste sentido as drogas, como também outros sintomas como as violências, são considerados aqui expressões de um mal-estar. E os jovens encontram nas drogas sua maneira de exprimir, de dizer que direitos fundamentais estão sendo negados no itinerário de quem deles precisa para responder aos desafios que a sociedade mesma impõe à infância e à adolescência.

19. BRAY, Mark; ADAMSON, Bob; MASON, Mark (Org.). Pesquisa em Educação Comparada: abordagens e métodos. Brasília: Catedra Unesco-UCB; Liber Livro, 2015. (Baixar o livro em PDF)

EducaçãoComparada

A presente obra, já publicada em várias línguas e agora em português, é uma contribuição vital para futuras pesquisas em educação comparada. Cada vez mais os jovens, estendendo as suas vistas para além e aquém dos horizontes brasileiros, indagam sobre a história, as teorias e as metodologias da educação comparada. Livro já consagrado internacionalmente, é um guia metodológico do maior valor, um mapa precioso para os estudiosos da educação comparada que utilizam a língua portuguesa como primeiro idioma ou não. O Brasil, por equivocados matizes de nacionalismo, esqueceu-se da interdependência cada vez maior do mundo. Olvidou-se que ingressou no cenário da História por meio de uma etapa da globalização, as Grandes Navegações e a Revolução Comercial. Foi aquele novo dinamismo em que o mar já não separava, mas unia, conforme celebrado por Fernando Pessoa (2015, p. 69): “… [A] orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao m do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo”. Chegar às raízes e criar laços com o mundo não são processos incompatíveis, mas intercomplementares. Conhecer a si mesmo é um processo histórico-social que requer a singularização como resultado das pontes que estabelecemos, voluntariamente ou não. Eis porque, quando a globalização entrou em tempos mais intensos, na época dos “cavalos de ferro” e dos barcos a vapor, na chamada primeira Revolução Industrial, os laços se estreitaram ainda mais com o encurtamento dos tempos e espaços. Os viajantes percorriam a Europa pela teia das ferrovias e procuravam conhecer a educação de outros países, para se enriquecerem mutuamente. Nesta época nasceu a educação comparada, que logo teve repercussões no Brasil e vicejou por longo tempo, inclusive pelas mãos de Lourenço Filho, no bojo da Educação Nova. Um eclipse parcial foi sucedido or novo e vigoroso interesse, facilitado pelas tecnologias da informação e da comunicação. Se não nos apequenarmos nas comparações, certamente enriqueceremos as nossas raízes e fortaleceremos nossa identidade. Se não deixarmos que apenas outros apliquem as metodologias comparativas a nós, exerceremos um papel protagonista. Assim, esta obra traduzida nasceu de um encontro com o Prof. Dr. Mark Bray num memorável evento da Sociedade Brasileira de Educação Comparada, em 2014, organizado pela sua presidente, a colega Profa Dra Marta Luz Sisson de Castro e equipe. Das discussões nasceu a luz e se estabeleceu uma rede de colaboração, para que esta obra não faltasse à bibliogra a brasileira. O Prof. Dr. Célio da Cunha, como sempre, sensibilizou-se com a ideia, o Prof. Bray e seus colegas generosamente autorizaram a tradução, enquanto o autor desta dispôs- se à revisão técnica (motivo pelo qual as falhas devem ser-lhe atribuídas, a nal, ossos do ofício). A UNESCO, no seu papel de eterna catalisadora e inovadora, propôs-se a publicar a obra em meio eletrônico e em papel, para uso nos diversos continentes onde se fala e escreve português. Durante este período, a Profa Marta, que deveria abrir com suas palavras o presente livro, lutava pela vida, tão ou mais acendradamente do que lutava pela educação e a ciência. Assim, ela poderá ver esta obra concretizada, que a ela dedicamos emocionadamente pelo seu heroísmo e bravura. [Candido Alberto Gomes – Professor titular da Universidade Católica de Brasília]


18. SOUSA, Carlos Angelo de Meneses. Juventudes e Tecnologias: Sociabilidades e Aprendizagens. Brasília: Liber, 2015. [Baixar o livro em PDF]

JuventudesSociabilidades

A relação do jovem com a tecnologia cria dinâmicas sociais próprias – onde muitas vezes ele se torna protagonista do seu processo de aprendizado -, impõe uma nova relação do docente com o uso dessas novas ferramentas de ensino e, acima de tudo, gera novos desafios éticos e até mesmo que precisam ser melhor estudados. Ao passo que a apropriação dessas novas tecnologias pela juventude cria imensas oportunidades emancipatórias e de socialização, paradoxalmente o uso de novas tecnologias pode ser também fenômeno excludente ao relegar para um segundo plano jovens que não as possuem ou aqueles que ainda necessitam da chamada alfabetização mediática. Alem da questão da democratização de acesso, vale entendermos melhor as novas dinâmicas que esse fenômeno acarreta. A Internet permite um ambiente virtual sem precedentes onde é cada vez mais comum a superexposição, a cultura do supérfluo e do imediato e, lamentavelmente, frequentes incitações ao ódio, intolerância e preconceito. [Apresentação de Marlova Noleto – Diretora da Área Programática da UNESCO no Brasil]

17. GALVÃO, Afonso; SIVERES, Luiz (Org.). A Formação Psicossocial do Professor: as Representações sociais no contexto educacional. Brasília: UNESCO/UCB, Liber Livro. 2015. p. 382.

Professor
A Formação Psicossocial do Professor

Uma nova publicação da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, o livro “A Formação Psicossocial do Professor: As Representações Sociais no Contexto Educacional”, organizado por Afonso Galvão e Luiz Síveres, que reuniram nada menos que 25 autores em torno de um tema. A forma descontextualizada de analisar o desempenho docente, alem de fornecer uma avaliação parcial do campo educacional, cria altas expectativas da ação do professor e a sua consequente responsabilização e frustração, tornando-se um obstáculo ao compromisso com a docência responsável. As possibilidades de compreender a boa atuação do professor exige rejeitar uma visão estática que separa o sujeito de sua prática e o concebe isolado de seu contexto. Demanda um esforço maior de compreendê-lo e supõe procurar descrever o desempenho docente na interseção de noções de origem socioantropológicas, históricas e psicológicas. Este livro apresenta parte dos resultados de uma investigação ampla sobre a formação psicossocial do professor. Lançando mão de marcos teóricos diversos, mas integrados em uma abordagem psicossocial, objetiva contribuir para avançar o nosso conhecimento sobre os processos que concorrem para a formação da docência na educação básica. Assim, exploram-se questões relacionadas à identidade docente, aos saberes envolvidos nessa profissão, às expectativas em relação ao futuro profissional do estudante universitário e à intersecção com as próprias representações dos professores desses estudantes acerca do tipo de formação que lhes é proposto e o que é veiculado pelo currículo. Analisa-se ainda como o desempenho dos alunos no curso se relaciona com aspectos psicossociais.


16. GUIMARÃES-IOSIF, Ranilce; ZARDO, Sinara Pollom; SANTOS, Aline Veiga dos. Educação superior: conjunturas, políticas e perspectivas. Brasília: Liber Livro & UNESCO-UCB, 2015. [Baixar o livro em PDF]

Imagem

Ranilce Guimarães-Iosif; Sinara Pollom Zardo; Aline Veiga dos Santos lançam o novo volume da coleção Juventude, Educação e Sociedade da Cátedra UNESCO-UCB. Chama-se “Educação superior: conjunturas, políticas e perspectivas”. Trata-se de uma coletânea de textos oriundos de pesquisas e reflexões de docentes, discentes e pesquisadores da área da educação. As produções científicas apresentadas contemplam temas relativos à internacionalização da educação superior, à pós-graduação em direitos humanos e sua perspectiva interdisciplinar, às políticas de democratização do acesso e de avaliação da graduação e da pós-graduação brasileira e à docência universitária. Na obra estão representadas as seguintes instituições: Universidade Católica de Brasília (UCB), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Estadual de Goiás (UEG), Instituto Federal de Brasília (IFB), União Marista do Brasil, University of Alberta (Canadá) e Universität Duisburg-Essen (Alemanha). A publicação está vinculada ao grupo de pesquisa do CNPq, “Educação superior: políticas, governança e cidadania”, coordenado pelas professoras Dra. Ranilce Guimarães-Iosif e Sinara Pollom Zardo no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB). A expectativa é de que as pesquisas apresentadas subsidiem debates, estudos e novas investigações na área da educação superior.

“É preciso conturbar a educação superior, sacudir, atropelar, para que, assumindo devido desconfiômetro, passe a autorrenovar-se, seguindo a própria dinâmica do conhecimento rebelde. O que move a educação superior é a rebeldia da pesquisa, não aula, prova, reprodução, xerox. Vamos saudar gente como essas três acadêmicas que pretendem importunar a educação superior”. (Pedro Demo – Prefácio da obra).


15. PAULO, Thais Sarmanho; ALMEIDA, Sandra Francesca Conte de. Violência e Escola:Escuta de Professores e Análise das Práticas Profissionais, de Orientação Psicanalítica. Brasília: Liber Livro & Cátedra UNESCO-UCB, 2015. (Baixar o livro em PDF)

Violencia e Escola

O livro apresenta uma discussão sobre a complexa relação existente entre violência e adolescência nas instituições educacionais, possibilitando-nos acompanhar o desenrolar de uma cena, que se inicia em uma escola pública paralisada por situações de violências e fixada nos significantes de que seria “impossível fazer diferente”. Momentos em que é visível a sensação de impotência dos docentes, que comparece sob a forma de um apelo desolado ao Outro: “A gente se sente muito só, as pessoas vêm aqui com suas propostas e vão embora, e no dia a dia somos nós que temos que dar conta”. As autoras demonstram, então, como a cena pode ser reconfigurada por meio dos dispositivos de escuta clínica e de análise das práticas profissionais com grupos de professores. A aposta das autoras é clara: somente professores escutados como sujeitos podem abrir-se à alteridade e escutar e ver seus alunos também nessa posição. Assim, atestam ser possível sustentar o discurso do analista do “extra muros” da clínica, para além da prática tradicional do consultório. Trata-se de uma psicanálise aplicada, que exige algumas torções da técnica, mas que, em nenhum momento, distancia-se da renúncia quanto à armação imaginária para operar o ato analítico, de forma a provocar trabalho com os significantes, até que os professores possam prescindir da idealização, confrontar-se com os limites impostos pela realidade da castração e, a partir dessa operação psíquica, adquirir potência para produzir algo novo e significativo em suas práticas profissionais. (Da apresentação da Profa. Dra. Viviane Legnani).

14. SIVERES, Luiz. Encontros e diálogos: Pedagogia da presença, da proximidade e da partida. Brasília: Liber Livro, Catedra UNESCO-UCB, 2015. 

101

O processo educacional tem como pressuposto uma disposição de encontro entre as pessoas e uma opção pelo diálogo entre os conhecimentos. Daí a importância do projeto educativo estar pautado, de maneira interativa, na dimensão antropológica (ser), epistemológica (saber) e pedagógica (agir). Tendo como referência estes princípios é possível propor um percurso de ensino e aprendizagem que corresponda a uma pedagogia na qual estejam contempladas a presença, a proximidade e a partida. Este processo pedagógico estaria sendo sugerido, dentre tantos outros, para atingir as finalidades educacionais, que são o pleno desenvolvimento do educando, o exercício da cidadania e a capacitação para o trabalho, razões fundamentais para o desenvolvimento de uma prática educativa pautada no encontro e no diálogo...


13. MANICA, Loni; CALIMAN, Geraldo (Org.). Educação Profissional para Pessoas com Deficiência, 2015 [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique ]

A Educação Profissional para Pessoas com Deficiência
A Educação Profissional para Pessoas com Deficiência

O livro “Formação Profissional de Pessoas com Deficiência”, de autoria de Loni Manica e Geraldo Caliman, corresponde a uma pesquisa que durou cinco anos e que compreendeu 18 estados da Federação.  Loni Elisete Manica, Doutora em Educação pela UCB e Mestre em Educação pela UFSM-RS. Especializações nas áreas de: supervisão e administração escolar; orientação educacional; políticas e estratégia; educação especial e equidade de gênero. Docente e coordenadora de Instituições de ensino fundamental, médio e superior. Especialista na CNI e, atualmente, atua na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal. Geraldo Caliman é capixaba, Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Salesiana de Roma, com especialidade em Pedagogia Social. Atuou por dez anos como professor naquela Universidade. Atualmente é professor do Doutorado em Educação e coordena a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Especialidades: exclusão social; delinquência juvenil, educação social e pedagogia social. E o livro faz parte da Coleção Juventude, Educação e Sociedade, da Cátedra UNESCO-UCB.

Paciência, metodologia e tempo diferenciados, superação do preconceito pelo professor e capacidade de assumir que é possível haver uma aprendizagem mediada, pois o aluno com deficiência pode contribuir para a melhoria da dinâmica da aula. Essas são algumas das conclusões presentes no livro A Educação Profissional para Pessoas com Deficiência: um novo jeito de ser docente, da pesquisadora em educação Loni Manica em parceria com o Professor Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, da Universidade Católica de Brasília. A obra traz a opinião de gestores e professores sobre quais dificuldades devem ser superadas na busca pela inclusão, na educação profissional, de alunos com deficiência. Além disso, apresenta experiências de sucesso sobre o acompanhamento desses estudantes. Também dá voz aos próprios alunos com deficiência sobre quais são os principais enganos dos professores ao ministrarem as aulas, seja em sala ou nos laboratórios de aprendizagem.

— A primeira coisa que eles pedem, 99% dos alunos, é um professor com paciência para escutar e crer que eles também têm potencial e podem contribuir com a aula e o conteúdo a ser trabalhado. A metodologia e a avaliação também não podem ser iguais para todos — disse Loni. Ela citou exemplos de superação, como o de um aluno cego que se inscreveu para o curso de mecânica e sofreu a discriminação do próprio professor, que o instigou por muito tempo a desistir do curso. Assegurado pela lei, teve que ser acolhido e, para surpresa do docente, que mudou completamente de postura, o aluno se mostrou excepcional e capaz de detectar um problema apenas pelo barulho do motor. O livro conta essa história para mostrar que o aluno com deficiência, ainda que precise de atenção e metodologia diferenciadas, é capaz, frisou a pesquisadora.


12. MORAES, Maria Cândida; BATALLOSO, Juan Miguel; MENDES, Paulo Correa (Org.). Ética, Docência Transdisciplinar e Histórias de Vida. Relatos e reflexões em valores éticos. Brasília: Liber Livro & Cátedra UNESCO-UCB, 2014.[Baixar o livro em PDF]

Etica-Docencia
Etica e Docencia

A construção da própria imagem como docente, a aprendizagem de estratégias de autorrealização e de desenvolvimento da consciência, assim como o uso e a construção de conhecimento pedagógico e, inclusive, a formalização de propostas curriculares, se desdobram em ações que são indissociáveis e inseparáveis do próprio processo de maturação pessoal, que se nutre, não somente da própria experiência, mas também do intercâmbio, da interação e da cooperação fraterna e solidaria, com os alunos que aspiram e desejam formar-se como educadores. Este livro é uma amostra singular de sensibilidade afetiva e ética. Representa um original testemunho do potencial criativo, educacional e de formação pedagógica que tem as histórias de vida docente e discente. Histórias que, quando compartilhadas, dialogadas, analisadas e interpretadas em ambientes sociais e formativos  acolhedores, reflexivos, amorosos e à luz dos conceitos e princípios da transdisciplinaridade, produzem experiências significativas de aprendizagem de alto poder motivador para o sujeito comprometido com seus processos de transformação pessoal, social e profissional. Esta obra nasceu dos diálogos e intercâmbios de experiências ocorridas em nossa sala de aula, no curso de Pós-Graduação em Educação da Universidade Católica de Brasília, mais precisamente em um seminário intensivo sobre Ética, Complexidade e Transdisciplinaridade, ministrado pelos Professores Juan Miguel Batalloso Navas e Maria Cândida Moraes.

11. CALIMAN, G. (Org.). Direitos Humanos na Pedagogia do Amanhã. 2014  [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui ]

Direitos Humanos na Pedagogia do Amanhã
Direitos Humanos na Pedagogia do Amanhã

De que será feita a pedagogia de amanhã? Qual o espaço dado à Cidadania e aos Direitos Humanos nessa pedagogia? O novo livro organizado por Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília tenta responder a essas perguntas. E para tanto convidou nove estrangeiros e quatro brasileiros, todos especialistas em educação e em direitos humanos. Num primeiro momento quem responde é Maurice Tardif, um dos maiores especialistas mundiais da educação, da Universidade de Quebec, em sua magnífica contribuição. Ele prevê algumas tendências da Educação nesse século: pode-se pensar que o processo de racionalização da pedagogia continuará, que a ciência se fará cada vez mais presente, que a criança será cada vez mais analisada minuciosamente, que a relação professor-aluno na sala de aula será ainda mais investigada, que as tecnologias buscarão ocupar um lugar maior e que os promotores de inovações pedagógicas de todo tipo tentarão encontrar clientes. O que parece ainda mais crucial é que, no contexto da mundialização, a educação é mais do que nunca percebida como um vetor importante de desenvolvimento econômico e social. Em um segundo momento do livro, são focalizados os direitos humanos num mundo da sociedade do consumo, dos mercados: como e porque os países promovem e estão preocupados com a educação e a difusão dos direitos humanos. Uma terceira sessão da presente investigação focaliza os resultados das diversas pesquisas que se desenvolvem em torno de um projeto chamado Percepções de Justiça e Direitos Humanos de Grupos Sociais Específicos, desenvolvido por várias Universidades: na Universidade Católica de Brasília (UCB), na Universidade Autônoma de Querétaro (México) e na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), na Universidade do Minho (Portugal) e na Universidade Fernando Pessoa (Portugal). Geraldo Caliman, que coordena uma Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da UCB, escreve sobre as manifestações dos jovens ocorridas no ano passado. No centro está a explosão das manifestações de junho de 2013, em que os jovens exprimiram sua indignação. Daí o título do artigo Da indignação à participação”. Procura sublinhar a importância da construção de vias de participação da juventude na vida social, econômica e política. O artigo incorpora resultados de uma pesquisa chamada Juventude universitária e direitos humanos e sintetiza as opiniões da juventude universitária quanto à participação na vida social, econômica e política. Segundo Caliman, a indignação é uma virtude que tende a emergir quando a dignidade humana está ameaçada. É uma tentativa de expressão de um mal-estar vivido por quem se sente excluído de processos que a sociedade promete a todos os cidadãos, mas que acaba garantindo a poucos. Às vezes a exclusão é de indivíduos e então eles reagem com expressões individuais a este mal-estar: entre as expressões, encontramos aquelas de tipo violento, nos limites entre a incivilidade e a delinquência, mas, quando a exclusão é coletiva, gera avalanches de protestos e manifestações, muitas vezes irracionais e desorganizadas: o sujeito e o grupo social agem no desespero, para encontrar vias alternativas de comunicação, visto que as vias normais estão viciadas, interrompidas ou simplesmente bloqueadas. Novas vias de participação devem ser construídas mediante a consciência e a administração dos riscos e o vislumbrar de motivações, de perspectivas e de sentidos, orientados para a transformação social e a construção de uma sociedade mais justa com a participação dos jovens. Melhor ainda quando tal participação é programada por atacado, por meio de políticas públicas que viabilizem e canalizem o potencial construtivo da juventude.


10. RIBEIRO, Olzeni Costa; MORAES, Maria Cândida. Criatividade em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças, mitos e concepções. Brasília: Liber Livro, 2014.] [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui]

Criatividade em uma Perspectiva Transdisciplinar
Criatividade em uma Perspectiva Transdisciplinar

 O livro é direcionado às pessoas que se sentem inconformadas com os rumos da educação, da sociedade, da humanidade, e desejam a abertura do pensamento para novas perspectivas. Para explorar essas novas perspectivas a partir da criatividade, adotamos como ponto de partida a premissa de que existe uma divergência de caráter ontológico, epistemológico e metodológico entre o pensamento vigente sobre a maneira de concebê-la e expressá-la e o reconhecimento das contribuições do pensamento complexo e da visão transdisciplinar para que os princípios e mecanismos deste fenômeno vital sejam plenamente aplicados em benefício da educação, da sociedade e da humanidade. Os resultados do estudo realizado revelaram a situação crítica em que se encontram as pesquisas na área da criatividade. Mesmo reconhecendo a relevante contribuição do arcabouço teórico e prático construído até este século, os efeitos efetivos sobre a realidade atual, no que concerne à identificação e à expressão do potencial e dos processos criativos não acontecem, exigindo, portanto, novos olhares e o acolhimento de novos paradigmas. Notamos que as contribuições historicamente reconhecidas e validadas como constitutivas de um perfil criativo não têm sido aplicadas em prol dos avanços no estudo e desenvolvimento da própria criatividade. Há construções relevantes, porém, inoperantes e até nocivas ao progresso de uma área de estudo que parece aproximar-se de um processo de estagnação e endogenia, provocado pela falta de vitalidade e de produtividade. Dada à amplitude das questões desenvolvidas, a crítica e as construções teóricas e práticas propostas neste livro aplicam-se ao estudo de qualquer fenômeno. [RIBEIRO, Olzeni Costa; MORAES, Maria Cândida. Criatividade em uma perspectiva transdisciplinar: rompendo crenças, mitos e concepções. Brasília: Liber Livro, 2014.]


9.  CUNHA, Celio; JESUS, Wellington; GUIMARÃES-IOSIF, Ranilce. A educação em novas arenas: políticas, pesquisas e perspectivas. Brasília: Liber-Livro/Unesco/UCB, 2014. ISBN: 978-85-7963-130-6  [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui ]

A Educação em Novas Arenas
A Educação em Novas Arenas

No contexto dos avanços tecnológicos e da ampliação dos debates, parcerias e acordos internacionais que envolvem governos, mercados e sociedade civil as políticas públicas de educação assumem novas demandas e são pensadas e gestadas com a participação de velhos e novos atores sociais. Tendo por referência este cenário, a obra A educação em novas arenas foi pensada e organizada. O livro é composto por três partes: “Política, gestão e avaliação da educação: cenários e desafios”, oferecendo ao leitor um amplo painel dos novos desafios, contradições e disputas que cercam a educação básica e superior no Brasil e no mundo. A segunda parte, “As pesquisas em políticas educacionais: arenas e perspectivas”, composta por pesquisas realizadas no âmbito da linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Educação da Universidade Católica de Brasília (UCB), entre 2011 e 2013, evidencia como os orientadores e orientandos do mestrado e doutorado produzem suas pesquisas a partir de uma relação dialógica e em conjunto. Por fim, a terceira parte, “Novos estudos e questões para a pesquisa em educação”, estabelece um diálogo com o leitor e a proposta de novas pesquisas em políticas públicas de educação e temas tradicionais ou emergentes na arena educacional local, nacional e mundial. A obra resultou de produção apresentadas no Seminário Internacional em Política e Governança Educacional, promovido pela linha de pesquisa Política, Gestão e Economia da Educação, em 2013; de pesquisas realizadas por discentes e docentes do PPGE da UCB e Universidade de Brasília (UnB) e sua realização foi possível a partir do apoio da UNESCO/Brasil.


8. CALIMAN, G.; PIERONI, V. ; FERMINO, A. Pedagogia da Alteridade, 2014  [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui ]

Pedagogia da Alteridade
Pedagogia da Alteridade

O livro “Pedagogia da Alteridade: para Viajar a Cosmopolis”, de autoria de Vittorio PIERONI, Antonia FERMINO e Geraldo CALIMAN foi apresentado na Sala de Imprensa do Vaticano. A apresentação, sob convite de um grupo ligado à Rádio Vaticana, aconteceu na Sala Marconi do Prédio da Radio Vaticana na tarde de sábado do dia 29 de março de 2014. Os autores: o primeiro, um italiano; a segunda, uma pesquisadora cabo-verdiana radicada na Itália; o terceiro, um italo brasileiro: todos trabalharam juntos no Instituto de Sociologia da Universidade Salesiana de Roma (1988-2003). E agora se debruçam sobre a questão da educação intercultural na perspectiva da Pedagogia Social. A Declaração Universal da UNESCO sobre a Diversidade Cultural afirma que “…a diversidade cultural é, para o gênero humano, tão necessária como a diversidade biológica para a natureza. Nesse sentido, constitui patrimônio comum da humanidade e deve ser reconhecida e consolidada em beneficio das gerações presentes e futuras.” O respeito à diversidade cultural é um pilar essencial para que a humanidade possa construir uma cultura de paz e garantir um mundo melhor para todos. Este livro se propõe a discutir as relações entre diferentes culturas, sobretudo quando existe a interferência de outros fatores que tornam difícil a convivência entre elas. O livro aborda ainda a questão dos movimentos migratórios, assunto sobre o qual a UNESCO também se debruça, sobretudo no sentido de garantir os direitos das populações que migram, especialmente os direitos humanos fundamentais. Os sistemas educativo-formativos estariam, hoje, em condições de desconstruir mecanismos etnocêntricos para construir um “homem com dimensão transcultural?”  Estariam tais sistemas aptos a formar um homem com capacidade de dialogar com a diversidade, respeitoso dos valores da alteridade? Estamos seguros que a leitura deste  livro contribuirá para trazer luz a questões fundamentais do nosso tempo.


7. CALIMAN, G. (Org.). Violências e Direitos Humanos: Espaços da Educação.Brasília: Liber Livro, 2013, 200 p. [ISBN 978-85-7963-092-7] [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui ]

Violências e Direitos Humanos: Espaços da Educação
Violências e Direitos Humanos: Espaços da Educação

Uma contribuição conjunta de uma dezena de pesquisadores com a coordenação do Prof. Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude Educação e Sociedade: do Brasil (Candido Gomes, Carlos Angelo de Meneses Sousa, Célio da Cunha, Geraldo Caliman, Leila Bijos, da Universidade Católica de Brasília), da Alemanha (Bernd Fichtner, Maria Benites da Universidade de Siegen) e do México (Maria Teresa Prieto Quezada e José Claudio Carrillo Navarro da Universidade de Guadalajara). Vários dos coautores são doutorandos da UCB (Denise Lima, Diogo Acioli, Ivar Vasconcelos, Loni Manica, Olmira Dassoler): eles apresentam, junto aos seus orientadores, as suas pesquisas relacionadas ao tema, e reforçam a participação dos doutorandos nos projetos da Cátedra e a Cátedra como escola de pesquisa na área de ciências humanas. O livro foi publicado pela UNESCO-Liber Livro. Sob análise em “Violências e Direitos Humanos: Espaços da Educação”se encontram duas áreas conceituais: a questão do mal-estar social dos jovens que se manifesta em expressões de violência; e o lugar da educação entendido aqui como espaços de prevenção seja em ambientes escolares que em não-escolares. No centro do objeto de pesquisa não se situa tanto o “problema” da violência. Entendemos as manifestações de violência como sintomas de um mal estar que subsiste na sociedade. Sociedades violentas colhem os frutos de uma cultura de violência subjacente às relações sociais que nela intercorrem. Se existem problemas, estes seriam encontrados nas estruturas e nas culturas violentas que se reproduzem dentro das relações que se têm desenvolvido na sociedade. Neste sentido as drogas e as violências são considerados aqui expressões de um mal-estar, uma maneira de exprimir, de dizer que direitos fundamentais estão sendo negados no itinerário de quem deles precisa para responder aos desafios que a sociedade mesma impõe à infância e à juventude.


6. SIVERES, Luiz (Org.). A Extensão Universitária como Princípio de Aprendizagem, 2013. [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui]

89
A Extensão Universitária como Princípio de Aprendizagem

 A instituição de educação superior caracteriza-se, inicialmente, por meio do conhecimento, que pode ser gerado, apropriado ou comunicado de distintas maneiras, mas, de modo geral, consolida-se por meio da pesquisa, do ensino e da extensão, respectivamente. Sob este aporte, é perceptível que a energia institucional firmou-se por meio dessa dinâmica indissociável, caracterizada por uma abordagem relacional e transversal dessas atividades. Com base nesta proposta, foi realizada uma pesquisa em 18 Instituições Comunitárias de Ensino Superior, com o objetivo de averiguar a contribuição da Extensão Universitária no processo de aprendizagem do estudante. Percebeu-se, pela sistematização e análise dos dados, que a extensão universitária contribui com o processo atitudinal, conceitual e procedimental da aprendizagem. A importância da extensão universitária, no processo de aprendizagem, pode ser compreendido pelos distintos artigos que compõem o livro e pelas diversas contribuições partilhadas pelos estudantes que estão envolvidos com projetos de extensão universitária.


5. MACHADO, Magali. A Escola e seus Processos de Humanização: implicações da gestão escolar e da docência na superação do desafio de ensinar a todos e a cada um dos estudantes. Brasília: Liber Livro/Unesco/UCB, 2013. ISBN: 978-85-7963-101-6. [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui]

90
A Escola e seus Processos de Humanização

As fórmulas mágicas para a qualidade e a democratização da educação simplesmente inexistem. No entanto, existem, sim, experiências e denominadores comuns para as escolas de sucesso. É o que esta obra mostra por meio de dois estudos de caso e tem como objetivo contribuir para a discussão contemporânea sobre o quanto a escola deve ser eficaz no cumprimento de objetivo de formar integramente o indivíduo em todas as dimensões humanas. A autora deixa de lado a retórica negativa de apontar com ênfase as fragilidades do sistema educacional, sem deixar de reconhecê-las. A obra conduz a um conceito de escola de esperança e humanizadora, extraídos dos depoimentos de vários personagens. A escola e seus processos de humanização é permeada por conceitos científicos e relatos sentimentais, todos conducentes à ideia do que deva ser uma escola eficaz. É um texto rico de exemplos de vida e de experiências profissionais, muitas vezes líricos, sem perder a cientificidade. É uma obra séria sem ser pesada. Inspiradora para todos os que acreditam no poder da educação para aperfeiçoar a sociedade e necessário para os que ainda duvidam. É uma leitura recomendada para os que militam em salas de aula, os gestores de vários níveis e, espera-se, para aqueles que têm responsabilidades na formulação e na execução de políticas educacionais.


4. BRITO, Renato de Oliveira. Gestão e comunidade escolar: ferramentas para a construção de uma escola diferente do comum. Brasília: Liber Livro, 2013.

BRITO, RENATO Gestão e Comunidade Escolar
BRITO, RENATO Gestão e Comunidade Escolar

O livro “Gestão e comunidade escolar: ferramentas para a construção de uma escola diferente do comum” faz reportar-se a uma imagem que, sem sombra de dúvida, é a que melhor define a essência da mensagem que se quis transmitir. Para quem ler essa imagem com atenção, é mais que o resultado de um estudo, pois constitui o elo entre a escola investigada e qualquer escola, ambas comuns, porém, singulares em suas ações. Vem falar de uma escola da rede pública, mas que, por ser um lugar comum, poderia retratar o cotidiano de qualquer espaço-escola que se mobiliza para transformar. Com pequenas ações, porém com forte participação e sinergia do grupo que a compõe, a gestão que, no período histórico-político em que ocorreu se denominou de compartilhada, deu passos adiante e se destacou das demais. E uma modesta escola de periferia consegue tornar-se o lugar que transcende a intervenção política, ideológica, e aponta para a possibilidade de construção de novos olhares, instigando mudanças inclusive na comunidade, seu pequeno recorte de sociedade, ao despertar a consciência da formação para ser cidadão que participa, que mobiliza, que manifesta potencialidades, que age crítica e responsavelmente em prol da materialização de objetivos comuns. [Baixar em PDF]

 


3. GOMES, CAC; NASCIMENTO, G.A.F.; KOEHLER, S.M.F. (Orgs.). Culturas de violência, culturas de paz. Curitiba: CRV, 2012, p. 113-134. [PDF não disponível]

Culturas de Violência Culturas de Paz
Culturas de Violência Culturas de Paz

A presente obra, organizada pelos Profs. Cândido Gomes, Grasiele Nascimento e Sonia Koehler, é resultado dos eventos acadêmico-científicos II SEMIDI – Seminário Internacional de Direito – e II SEVILES – Seminário de Violências, Educação e Saúde – apoiados (e em cooperação efetiva) pela Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade, liderada pela Universidade Católica de Brasília, congregando instituições nacionais e internacionais que reúnem esforços no sentido de potencializar o ensino, a pesquisa e a extensão priorizando os estudos sobre as violências e a cultura de paz. Como mencionado no prefácio pelo Dr. Lucien Muñoz, representante da UNESCO no Brasil, “construímos uma praça intelectual, à qual são convidados interlocutores para pensar, sentir e, se possível, agir”. São 15 textos que revelam sempre pelo prisma da interdisciplinariedade – os resultados de estudos e pesquisas imbricados e entrelaçados ao tema maior dos Seminários, principalmente o de Direitos Humanos: Culturas de Violência, Culturas de Paz.Participam com capítulos os profs. Geraldo Caliman [Educação Social entre Redes Afetivas e Institucionais], coordenador da Cátedra como tambem os parceiros da Cátedra, as profas Azucena Ochoa Cervantes e Evelyn Diez-Martínez, da Universidade de Querétaro (Mexico), e a profa Sonia Koehler do Observatório de Violências de Lorena SP.


2. GOMES, Cândido Alberto. Juventudes: possibilidades e limites. Brasília: UNESCO, 2011. [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui

97

O presente livro é um dos frutos da atuação conjunta entre a Cátedra de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília e a UNESCO no Brasil. Esta Organização tem em vista o exercício pleno do direito humano à educação, o desenvolvimento da cultura de paz e a participação da juventude, entre outros fins. Em particular, 2011 é o Ano Internacional da Juventude*, tempo estratégico de diálogo, participação e desenvolvimento da cidadania. A juventude, ou as juventudes, pela sua diferenciação interna, constitui hoje um grupo vulnerável no Brasil e no mundo. Estreitas são as comportas que ela encontra para participar da sociedade e exercer integralmente a sua cidadania. Entretanto, a juventude não pode mais ser encarada como vaga promessa para o futuro. À medida que a população envelhece em todos os continentes, a juventude passa a ser um sustentáculo fundamental não só para os tempos vindouros, mas também para o presente. Seus complexos problemas, que o Ano Internacional discute, requerem as abordagens interdisciplinar e transdisciplinar que esta Cátedra adota. Daí a sua ligação especial com o setor de Ciências Humanas e Sociais da UNESCO, mas também com o de Educação, de Cultura e os demais.


  1. CALIMAN, G. . Paradigmas da exclusão social. Brasilia: Universa, UNESCO, 2008. 368 p. (ISBN 978-85-60485-18-5). [Para baixar o texto em PDF da Biblioteca Virtual da UNESCO clique aqui e depois em POR]
Paradigmas da Exclusão Social
Paradigmas da Exclusão Social

O livro Paradigmas da Exclusão Social é um manual de Sociologia do Comportamento. Repassa as diferentes correntes que, ao longo dos últimos 3 séculos interpretaram o comportamento, a delinquência, a transgressão. Essas correntes são aqui denominadas paradigmas, pois representam verdadeiras escolas sociológicas em seu tempo: o paradigma utilitarista do século 18, por exemplo, acentua a pena e a certeza da pena como estratégias preventivas e critica a impunidade como matriz geradora de violência e delinquência. O paradigma positivista, por sua vez, considera o delinquente como “criminoso, homem selvagem e ao mesmo tempo doente” (LOMBROSO, 2001), cujos traços de caráter e comportamento demonstram, entre outras características, o uso de tatuagem, sensibilidade menor à dor, grande acuidade visual, o mancinismo, o caráter atávico, a grande insensibilidade moral e afetiva, as paixões (álcool, jogo, libido, vaidade) etc. O paradigma social, através da “Escola de Chicago” afirma que a ocorrência de processos de marginalização são mais frequentes nas áreas geográficas caracterizadas pela desorganização urbana e social (favelas, áreas urbanas degradadas etc). O paradigma interacionista entende a delinquência como produtos da construção social, que nascem dentro de um processo interativo no qual tomam parte quatro elementos: o sujeito que comete a transgressão, a norma que a sanciona, a reação social e o controle social. E assim por diante são estudados também os paradigmas funcionalista, fatorialista (risco social), e o paradigma da exclusão social. O livro é voltado para profissionais que atuam na área social, particularmente educadores sociais, psicólogos, assistentes sociais etc.