Arquivo mensal: fevereiro 2024

Universidade Católica de Brasília (UCB) recebe o Selo Social


Universidade Católica de Brasília (UCB) recebe o Selo Social pelos seus programas sociais desenvolvidos sobretudo na área da extensão universitária. Alguns desses programas possuem a parceria com a Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade. Receberam a placa comemorativa em nome da UCB os professores MsC. José Ivaldo de Araújo Lucena, Coordenador da Extensão na UCB, e o Prof. Dr. Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade.

O Instituto Selo Social é uma organização da sociedade civil focada no desenvolvimento de estratégias para criar ambientes em que a corresponsabilidade pelo desenvolvimento social e qualidade de vida da população seja cada vez mais estimulado. O Instituto Selo Social atua na mobilização dos setores públicos, privados e da sociedade civil, integrando-os como corresponsáveis pelo alcance das metas da Agenda 2030 em seu território. A experiência com a territorialização dos dezessete Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis – ODS abaixo, já levou o Instituto Selo Social a registrar mais de sete mil impactos em cidades de pequeno, médio e grande porte pelo Brasil.

Pesquisa Internacional: Impactos do uso de médias sociais sobre o bem-estar e o cyberbullying entre adolescentes


A Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade participa de uma investigação internacional junto com pesquisadores de Portugal e da Rússia. A pesquisa tem como objetivo primário examinar os impactos dos usos de médias sociais e da dependência em relação a estas em face do bem-estar e do cyberbullying. Como potenciais mediadores, serão analisados o meio social e a autoestima. A influência dos relacionamentos entre colegas e a autoestima na prevenção do cyberbullying serão igualmente estudadas. Estão envolvidos de modo especial os Professores Cândido Alberto Gomes, Carlos Ângelo de Meneses Sousa e Geraldo Caliman.

O uso das médias sociais ganhou alto incremento quando, durante a pandemia COVID-19, a educação remota se tornou a alternativa por excelência para a continuidade da escolarização. Os contatos sociais, antes diretos e pessoais, passaram a ser mediados pelas tecnologias da informação e comunicação. Embora anterior à pandemia e concomitante com a utilização das médias sociais por estudantes, o cyberbullying acompanhou os contatos via tecnologia. As violências nas escolas e nas universidades, sejam físicas, simbólicas ou outras, representam obstáculos ao livre exercício do direito humano à educação: levam ao abandono da escola, ao afastamento da concentração nos estudos, a sequelas físicas e psicológicas e até mesmo ao suicídio. Assim, além dos processos educativos, geram mal-estar em geral, transtornos psicológicos e, mesmo, o óbito por suicídio. Como as tecnologias podem ser aplicadas a múltiplos fins, seus usos podem levar ao avesso dos objetivos educativos, ao limitarem o acesso, a continuidade, a igualdade de condições e o sucesso educativos.