Pelo reconhecimento da profissão do Educador Social


A Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade esteve no dia 05 de julho presente na COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO da Câmara dos Deputados para fazer presença em prol do prosseguimento do PROJETO DE LEI Nº 2.941, DE 2019 ao qual está apensado o PL 2.676, de 2019, que tem por objetivo a regulamentação da profissão de Educador Social no Brasil.
A solidariedade partiu principalmente a partir dos participantes dos Educadores e Educadoras Populares, Educadores e Educadoras Comunitárias e Educadores e Educadoras Sociais, participantes do Curso Internacional de Especialização em Pedagogia Social na Universidade de São Paulo (USP), do qual fez parte integrante o Prof. Geraldo Caliman.
Assim se exprimem os mais de quinhentos signatários da carta:
“Esta é a profissão mais antiga do mundo e temos excelentes educadores e educadoras que não tiveram acesso à Educação Básica, sendo alguns até mesmo analfabetos, estes talvez nunca terão a oportunidade de fazer um Curso Superior na vida, mas ninguém tem dúvidas do papel fundamental que exercem na sociedade e em suas comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, extrativistas, de pescadores, nas associações de amigos de bairros, cooperativas agrícolas etc, bem como os mestres e as mestras artesãos, mestres e mestras de capoeira, artistas populares, arte-educadores, que fizeram seu aprendizado no Mundo da Vida e no Mundo do Trabalho.
Senhores parlamentares, nós não exigimos, e nem a lei exige, que ingressantes aos poderes Legislativo e Executivo, tenham curso Superior para ocuparem seus privilegiados postos, então por que criar uma elite de profissionais com nível superior, excluindo todos os demais que se forjaram enquanto educadores e educadoras, a partir de suas histórias de vida, da luta política e da militância social?
Solicitamos à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público que acolha a Emenda do Deputado Vicentinho, que tem o apoio de todos os signatários desta.
Para o devido reconhecimento e regulamentação dos Educadores e Educadoras Sociais no Brasil temos que valorizar o saber popular como base de uma carreira que pode contemplar o Ensino Médio, o Ensino Técnico Profissional e o Ensino Superior”.