Arquivo do autor:Laboratório de Pedagogia Social

Sobre Laboratório de Pedagogia Social

Doutorado (1995) e Pós-Doutorado (2001 e 2020) em Educação - Università Pontificia Salesiana de Roma. Professor da Pontificia Universidade Salesiana' de Roma (UPS) (1995-2003) onde atuou como Coordenador do Programa de Mestrado e Doutorado em Pedagogia Social (1998-2000). Experiência na gestão de instituições socioeducativas (Brasília 1982-1984; Belo Horizonte 1985-1987; 1991). A partir de 2005 é professor da Universidade Católica de Brasília onde já atuou também como Pró-Reitor de Pós Graduação e Pesquisa. Ensina no Programa de Mestrado e Doutorado em Educação e Coordena a Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade. Tem experiência na área de Educação, Sociologia da Educação, com ênfase em Pedagogia Social, e temas correlatos como Educação Social, Exclusão Social, Prevenção, Sociologia do Desvio e da Delinquência, Delinqüência Juvenil. Coeditor Internacional de "Alteridad: Revista de Educación"; Membro do Conselho Editorial da "Revista de Educação" da ANEC. Livros publicados nos últimos seis anos: (1) CALIMAN, G. (Org.) As Cátedras UNESCO e os desafios dos ODS, 2019; (2) CALIMAN, G.; VASCONCELOS, I. (Orgs.). Juventude Universitária: Percepções sobre Justiça e Direitos Humanos. Brasilia: Liber, 2016. (3) MANICA, L.; CALIMAN, G. Inclusão de Pessoas com Deficiência na Educação Profissional e no Trabalho. São Paulo: Paco, 2015. (4) CALIMAN, G.; PIERONI, V. Sociologia e Drogadição. Formação de Pessoal. Guarapuava: UNICENTRO – Universidade Aberta do Brasil, 2015. (5) MANICA, Loni; CALIMAN, Geraldo.. Educação Profissional para Pessoas com Deficiência. Brasília: Liber Livro, 2015.(6) CALIMAN, G. (Org.). Direitos Humanos na Pedagogia do Amanhã. Brasília: Liber Livro, 2014. (7) CALIMAN, G.; PIERONI, V. ; FERMINO, A. Pedagogia da Alteridade Brasília: Liber Livro, 2014. (8) CALIMAN, Geraldo (Org.). Violências e Direitos Humanos : Espaços da Educação. Brasília: Liber Livro, 2013.

Cátedra UNESCO/UCB em parceria com a Escola da Ponte



No dia 15 de junho, o Prof. Geraldo Caliman, Coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade visitou a conhecida Escola da Ponte. A escola situa-se no Conselho de Santo Tirso (Município de Santo Tirso), na Região de Porto, Portugal. Foi dado inicio à assinatura de uma parceria formal com a Escola, através de sua mantenedora, a Câmara Municipal local. A intenção é de que Cátedra e Escola se integrem em rede atuando em comum alguns objetivos inspirados nas orientações da UNESCO e nos objetivos da Cátedra, particularmente no campo da pesquisa em educação.

A Escola da Ponte caracteriza-se por um Projeto Pedagógico característico e diferenciado. É uma instituição pública de ensino, localizada em Vila das Aves e São Tomé de Negrelos, em Santo Tirso, no Distrito do Porto, em Portugal, que proporciona aprendizagens a alunos do 1.º e 2.º Ciclo, dos 5 aos 14 anos, entre o 1.º e o 9.º ano, cujo método de ensino se baseia nas chamadas Escolas democráticas e numa educação inclusiva. Assim como será igualmente a primeira escola, no contexto histórico mundial, a exercer a chamada educação integral. É a instituição de ensino que Rubem Alves se refere, em 2001, descrevendo-a no seu livro “A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir”.

Faz parte integrante do chamado Movimento da Escola Moderna (MEM) alicerçado nas ideias pedagógicas do francês Célestin Freinet, e em 2002 era considerado, pelo presidente do referido movimento em Portugal, o único exemplo acabado dos seus princípios que são “uma escola democrática, para todos, em que se dá protagonismo ao aluno”. Assim como segue igualmente muito do pensamento apresentado pelo brasileiro Paulo Freire.

Cidade do Porto: Assinatura de Parcerias Institucionais


Assinatura de convênio, na cidade do Porto, dia 13, segunda feira, com o Centro de Educação Profissional Santa Clara/ Academia Beatriz Ribeiro a qual passa a fazer parte da Rede de parceiros da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade e se alinha com os princípios e os objetivos da mesma. Esta instituição tem uma forte função social de inclusão no atendimento de pessoas que vagam pelas ruas da cidade ou atingidas por diversos tipos de problemas. Sua concepção pedagógica se baseia na transdisciplinaridade, visando contribuir para a formação de cidadãos com uma sólida componente pessoal, social, científica e tecnológica e que desenvolvam as competências necessárias para um bom desempenho profissional e cívica, com autonomia e espírito crítico, com vista à integração na sociedade global em constante mudança. O Externato Santa Clara/Academia Beatriz Ribeiro aposta numa escola inclusiva tem em vista que todos e cada um dos alunos, independentemente da sua situação pessoal e social, encontrem respostas que lhes possibilitem a aquisição de um nível de educação e formação facilitadores da sua plena inclusão social, assinatura de parceria com o Centro de Educação Profissional Santa Clara/ Academia Beatriz Ribeiro.

Artigo: Liderança juvenil e cidadania global: por uma cultura de paz


Artigo de: CALIMAN, G.; IOSIF-GUIMARAES, R.; LUCENA, J.I.A.; SANTOS, V.G. Youth leadership and global citizenship: alternatives for peacebuilding in Brazilian public schools. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. V. 28, n. 108, 2020. [https://doi.org/10.1590/S0104-40362020002802047]
Peace is a social construct that demands a process of individual and collective awareness and commitment for the construction of a fairer and more inclusive world. The University and the school, as formal educational spaces, have a great potential as peacebuilders. This article discusses these two arguments from fragments of an experience held in two public schools from Distrito Federal. It was conducted by the Unesco Chair on Youth, Education, and Society (Catholic University of Brasília – UCB) from 2015 to the present. The first part discusses the current context of young people from the theoretical lens of global citizenship and the centrality of youth leadership and empowerment in the process of peace building. The second part emphasizes the role of the university and the public school in the construction of networks that act proactively in the citizenship Education of young people, preparing them for facing situations of violence and intolerance. The final part of the article looks at the experiences of the last three years, examples of successful educational practices that have the potential to act in the prevention of school violence and in the construction of an inclusive and emancipatory global citizenship. The study shows that Unesco’s principles of Education for peace and global citizenship are important alternatives for the promotion and building of peace.
Keywords: Youth Leadership. Global Citizenship. Cultures of Peace. Prevention of Violence.

Interação, Diálogo e Práticas Pedagógicas no Ensino Médio


REZENDE, R.C.A.; CALIMAN, G. Interaction, dialogue and pedagogical practices in high school. Alteridad, Vol. 17, No. 1,100-109, 2022. https://doi.org/10.17163/alt.v17n1.2022.08

La sociedad demanda habilidades de autonomía, dinamismo y protagonismo frente a los más diversos desafíos derivados de la globalización que permea todos los sectores sociales. Para los jóvenes, la escuela se presenta como un espacio en el que se pueden desarrollar mejor estas habilidades, ya que su alumnado está en plena formación cognitiva, actitudinal y socioemocional. Esta investigación se justifica por la necesidad de aclarar cómo la escuela, especialmente el profesor, puede contribuir a la formación autónoma y dinámica de alumnos y alumnas que estudian en escuelas públicas y se revelan vulnerables a los desafíos sociales. El estudio tiene como objetivo analizar la interacción social entre profesores y alumnado, centrándose en la aplicación de técnicas pedagógicas capaces de desarrollar la resiliencia, en una escuela secundaria de una comunidad vulnerable, a partir de la triangulación de los marcos teóricos de la interacción, la exclusión y la autonomía. La metodología se basa en un enfoque cualitativo de carácter exploratorio con el método de estudio de caso. Los datos se recogen mediante el análisis de documentos, la observación y las entrevistas con ocho profesores/profesoras y veinte alumnos/alumnas de una escuela pública de la capital de Brasil. Como resultados más relevantes de la investigación, se observa que la interacción profesor-alumno dentro del proceso de enseñanza-aprendizaje hace que el proceso educativo sea significativo para el alumnado y la estrategia pedagógica posibilita la formación integral de alumnos/ alumna ante los retos que surgen de la realidad actual.

O direito à inclusão educacional na universidade


VASCONCELOS, Ivar César Oliveira de; CALIMAN, Geraldo. O direito à inclusão educacional: percepções de jovens estudantes universitários. In: PINTO, M.L.S.; EYNG, A.M.; ESTEVAM, M. (Orgs). Educação e Direitos Humanos: desafios, diálogos e práticas.
Curitiba: Editora IFPR. 2021. pp. 69-80. ISBN: 978-65-88493-15-1.

Em termos de sistema educacional, a inclusão educacional se refere, fundamentalmente, ao impulso e prática imprescindíveis a que os indivíduos deslanchem tais potencialidades, sendo uma tentativa de oferecer abrangência ao cenário de esforços para a humanização desses indivíduos. E, se cumprida enquanto discurso oficial, ela contribui para promover a sua inclusão social. No entanto, nem tudo ocorre como anunciado. Assim, apenas parte dos estudantes usufrui do direito à educação prometida. Como os estudantes percebem a inclusão educacional na universidade?
Para obter informações sobre esse objeto de pesquisa, este trabalho se utilizou de dados da investigação “Caracterização dos processos de inclusão/exclusão social de jovens universitários”, em execução no âmbito da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade, da Universidade Católica de Brasília. Mencionada investigação tem o apoio da Comissão das Instituições Universitárias Salesianas (IUS), que estuda a influência dessas instituições sobre a sociedade, e está sendo replicada na Rede IUS internacional, a qual se constitui de universidades no Equador, Chile, El Salvador, Bolívia e Brasil (CALIMAN; VASCONCELOS, 2019).
Tal investigação tem as seguintes características: 1) pesquisa com abordagem qualitativa-exploratória; 2) participação de 42 jovens universitários, cujos perfis foram desenhados a partir de declarações durante a coleta de dados (ver Quadro 1); 3) participantes de uma universidade que, sendo confessional, assume publicamente em seus documentos estratégicos um compromisso educacional global com os seus alunos; 4) universidade localizada no Distrito Federal, que se caracteriza pela diversidade sociocultural, com populações advindas de outras regiões do país; 5) dados coletados em 2017 por meio de cinco grupos focais (BARBOUR, 2009), identificados como GF1…, GF5, tendo contado com a média de oito participantes por sessão; 6) coleta realizada na instituição pesquisada por um dos autores deste trabalho, o qual se fez acompanhar em cada grupo por dois pesquisadores; 7) dados submetidos à análise de conteúdo (BARDIN, 2009).

Diversidade Cultural: em parceria com Unisal e seu Núcleo Étnico-Cultural e Social


MORAES, Elisângela Lambstein Franco de (Org.). Diversidade Cultural: 18 anos da Lei 10.639. São Carlos: Pedro & João Editores, 2021. 127p. (baixar e-book)

Elisângela Lambstein Franco de Moraes, atualmente trabalha como Coordenadora Pedagógica SESI – SP Serviço Social da Indústria, Consultora em Educação, Psicopedagoga e Psicanalista. Afirma ela que, como “mulher, branca, mãe de dois filhos, me engajou nos estudos do Mestrado em um projeto com o foco na luta antirracista, movimento que me dedico até os dias atuais”. O livro “Diversidade Cultural” que ho­menageia os 18 anos da Lei 10.639, da pesquisadora Elisângela Lambstein Franco de Moraes, é, antes de tudo, uma obra que amplia o debate público sobre a educação das relações étnico-raciais, especialmente sobre a cultura afro-bra­sileira na escola. Um debate necessário, e urgente, que segue na direção de uma sociedade mais plural, respeitosa e dia­logal em relação à riqueza cultural e étnica, presente nos quatro cantos desse país. Entre os temas enfrentados estão: A Cultura Afro-brasileira no Espaço Escolar; Capoeira no Espaço Escolar; Formação de Professores no horizonte da Educação; Visibilidade da Mulher Negra no Currículo Escolar; Cultura, História e Educação Crítica Emancipadora.

Tela de Abertura: Pedagogia Social: da Indignação à Emancipação?


No dia 17 de novembro o Prof. Geraldo Caliman proferiu conferência de abertura do seminário “Pedagogia Social indignação e/ou emancipação”, promovido pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). A tela de abertura do evento foi conduzida e moderada pelo prof. Arthur Viana. A conferência está disponível no link abaixo via YouTube. https://youtu.be/bXUPmEnWAF4

Assista no YouTube: https://youtu.be/bXUPmEnWAF4

A perspectiva socioeducativa de Paulo Freire


ORZECHOWSKI, S.T.; CALIMAN, G. A perspectiva socioeducativa de Paulo Freire, uma Pedagogia social sobre liberdade, amorosidade e paciência pedagógica. Revista de Pedagogia Social, vol 12, out. 2021. (ISSN 2527-0974; DOI https://doi.org/10.22409/rpsuff.v12i12 )

A reunião de ideias aqui transcritas pretendem exercer uma forte ação
de problematização aos leitores a partir das convicções de Paulo Freire, as quais
iluminam a concepção da Pedagogia Social. Os conceitos aqui apresentados
trazem a luz sobre a perspectiva socioeducativa da educação libertadora que
prescinde de uma paciência pedagógica que conduz a autonomia.
Palavras- chave: Freire; educação; pedagogia; pedagogia social.
Itens: Liberdade como autoridade; As Obras, a palavra e o pensamento grávido de mundo; A pedagogia, a educação e o sujeito que é social; Freire e a Pedagogia Social; Ponderações finais.

Palestra do Prof. Caliman sobre Pedagogia Social e Responsabilidade Social


O Prof. Geraldo Caliman pronuncia palestra sobre “Pedagogia social e responsabilidade social” (terça-feira, 23 de novembro, 19 horas). Link acima.

Com o tema “O Papel Social da Universidade”, a coordenação de pastoralidade do Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica) realizará de 22 a 26 de novembro o primeiro Ciclo de Conferências Internacionais gratuitas para acadêmicos, docentes, profissionais da área e comunidade em geral. O evento faz parte da Programação do Ano Jubilar da mantenedora da Instituição, a União Brasileira de Educação Católica (UBEC). O ciclo será transmitido via YouTube do UniCatólica e receberá palestrantes de várias instituições de Ensino Superior brasileiras entre elas, a Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), e estrangeiras, como Universidades de Moçambique, Roma, Portugal, Madri e Washington. Os participantes de todas as conferências receberão certificados com carga horária de 18 horas.

Programação
Confira a programação completa do Ciclo de Conferências Internacionais abaixo:
22/11 – 15h – Prof. Dr. Severino Engenha – Universidade Técnica de Moçambique
23/11 – 19h – Prof.ª Dr.ª Ruth Pavan; Prof. Dr. José Licínio Backes e Prof. Dr. Geraldo Caliman – Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) e Universidade Católica de Brasília (UCB)
24/11 – 19h – Prof. Dr. Antônio Joaquim Severino – Faculdade de Educação da USP – SP
25/11 – 17h – Prof. Dr. José Franisco Meirinhos – Universidade do Porto – Portugal
26/11 – 15h – Prof. Dr. José Antonio Zamora – WestfäliscThe-WilThelms-Universtät de Münster – Madri, Alemanha
26/11 – 20h – Prof.ª Dr.ª Livia Lopes – CUA Student Organisation of Latinos (SOL) – Washington (EUA)

A função social da Universidade


A função social da Universidade: diálogos além fronteiras. CORREIA, Fábio Caires; CASTRO, Gillianno Mazzetto de. (Orgs). Porto Alegre, RS: Editora Fundação Fênix, 2021.

De autoria de Fabio Caires e Gillianno Mazzetto, é publicado com o logotipo da Cátedra Unesco de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília. Este é um livro que se propõe pensar o papel social da universidade com vozes de múltiplos lugares, estilos, olhares e realidades: eis o nosso escopo. Uma obra atravessada e irmanada por uma história para muitos desconhecida, mas que marca o desenvolvimento da humanidade. Eis a nossa música de fundo. A universidade, seja ela como queiram nominá-la, desde a Eduba suméria, passando pela Nalanda indiana, cruzando os desertos e encontrando refrigérios nos Oásis das Madaças árabes, cruzando os olivais europeus e chegando as terras da promessa portuguesa, isto é, o Brasil sempre portaram consigo o cheiro do infinito. Há nelas o signo da utopia e dentro delas, muitas vezes de maneira soturna, anoitecida, o pulsar do chamado. O vocativo pertinente e inerente a cada ser humano. Ad astra! Isto é, para o alto. As universidades como lugares do dever ser e do devir a ser. Elas, como habitações do Já-e-ainda-não cultivam-se nos horizontes da profecia, do professorado e da esperança. Por que profecia, professorado e esperança? Profecia, pois, estas instituições deveriam ser leitoras inteligentes da realidade, elas são aquelas que pro – “à frente, adiante” pheme “palavra”, ou seja, aquelas que põem a palavra adiante, aquelas que anteveem. Professorado porque, pro- “à frente, adiante” e fari “fala”, são aquelas que falam publicamente, falam diante. Esperança porque é nelas que as gerações são formadas. É nelas que os discentes, aqueles que aprendem, tornado-se discípulos, aqueles que seguem, constroem o presente amanhecido do mundo da vida. Perguntarmo-nos sobre o papel social da universidade, principalmente no século XXI em um contexto no qual o mundo foi assolado por uma pandemia significa redescobrir essa intuição original. A universidade não como um lugar de informação apenas, mas como um espaço de encontro no qual a tradição dos povos é acolhida, ruminada, compartilhada, retrabalhada, ampliada e devolvida sob a forma de ensino, pesquisa e extensão, ou valendo-nos de uma roupagem clássica, debaixo do véu do discipulado, do conhecimento e da comunidade. A universidade está imersa na sociedade, em correspondência eficiente com ela, de forma dialógica e recíproca, assumindo uma função social. Sua atividade não pode se ajustar apenas à prática acadêmica, mas à sua missão socialmente comprometida.

TDICS e os Desafios em Tempos de Pandemia


PEREIRA, A.M.; PERPÉTUO, L.D.; CALIMAN, G. Formação docente, tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICS) e os desafios em tempos de pandemia. In: NHANOMBE, A.A.; LIMA, F.X.R.F.; SILVA, J. L. B. da (Orgs.) . Temas de Gestão, Ensino e Formação Docente. Rio de Janeiro: Pembroke Collins, 2021, pp. 304-321. ISBN 978-65-89891-23-9
No início do ano de 2020, fomos surpreendidos pela chegada assustadora da pandemia e os desafios advindos do coronavírus (Covid-19), afetando a sobrevivência humana. Com a pandemia foi preciso nos reinventar e criar estratégias para a atuação laboral e nos adaptar a um novo contexto de vida, com destaque para o setor da educação, que se tornou um ponto nevrálgico e de grande preocupação para toda a sociedade. Diante do exposto, colocam-se questionamentos sobre as novas formas de ensinar em tempos de pandemia e quanto à formação dos professores: até que ponto a formação ofertada deu suporte para que os nossos educadores pudessem realizar com propriedade o trabalho pedagógico? Considerando a situação vivenciada pelos educadores, este artigo buscou investigar a formação de professores da Educação Básica. Ao mesmo tempo, busca-se compreender em que medida os professores da escola pública estão preparados e possuem acesso às Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs). Um terceiro objetivo é identificar os efeitos do ensino remoto na vida e na saúde dos docentes em contexto pandêmico. Nessa perspectiva, diversos autores, entre eles Nóvoa (2020), Morin (2000), Prensky (2011), Perrenoud (2000) e Freire (1997), refletem sobre a importância da formação de professores para o fortalecimento das diretrizes da educação. A formação aqui considerada está ligada à preparação do professor para o uso das TDICs.

Prof. Caliman ministra aulas no Curso de Especialização em Educação Social da USP


Educação Social da USP. O curso é administrado pela Faculdade de Educação (FE-USP) sob a coordenação do Prof. Roberto da Silva. São 150 os participantes. O Prof. Geraldo Caliman participou da Abertura que foi realizada no Domingo dia 19/09/21, à noite, por ocasião da celebração dos cem anos de Paulo Freire. E ministrou a aula (online) no dia 22/09 à noite, sempre para um público muito interessado e já envolvido com a Pedagogia Social, O curso continua durante dez meses, com participação de vários professores que trabalharam desde os anos noventa com a difusão e fundamentação teórica e metodológica da Pedagogia Social no Brasil. Discursou por duas horas e meia sobre o conceito de Pedagogia Social e sobre o percurso da Pedagogia Social no Brasil nos últimos anos.

Altas Habilidades Volume 1 – com o selo da Cátedra UNESCO 812


VAZZOLER-MENDONÇA, A.; COSTA-LOBO, C.; MEDEIROS, A.M.; CAPELLINI, V.L.(Orgs.). Altas habilidades, Saúde, Desporto e Sociedade. Vol. 1. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Altas Habilidades Volume 1 [Baixar PDF]Baixar

Foram lançados no dia 14 de agosto os dois livros dedicados às Altas Habilidades, em parceria com o IES-Fafe (Portugal) e com a Editora Cultura Acadêmica. O primeiro volume é organizado em seis partes, entre: Prefácio, Apresentação, Introdução; Seção 1 – Psicologia; Seção 2 – Educação; Seção 3 – Neurociências; Seção 4 – Psicologia do Esporte, Educação Física e Ciências do Esporte; Seção 5 – Direito e Ciências Sociais; Seção 6 – Relatos de Experiência. O Prof. Dr. Cândido Alberto da Costa Gomes, fundador da Cátedra UNESCO assim os apresenta: “Os direitos humanos reiteraram a liberdade e a igualdade de direitos para todos, bem como a dignidade humana, como alicerces da nova convivência, num mundo cada vez mais caleidoscópico e interdependente. O direito à educação para todos é um direito fundamental, que abre o acesso a outros direitos, como à saúde, ao trabalho, ao lazer. Todavia, estudantes e docentes se diferenciam por gênero, etnia, língua, religião, origens sociais, capacidades intelectuais demonstradas e outros critérios de um leque amplo. E as sociedades tendem a hierarquizar as diferenças, diferenciar os tratamentos e, não raro, passar um rolo compressor sobre os não correspondentes ao ‘normal’. Os divergentes tendem a sofrer um custo, como estudantes superdotadas(os) e de altas habilidades. Quem são elas(es)? Como se sentem? Sentem-se sós ou isoladas(os)? São tratadas(os) com igualdade de direitos em suas diferenças? Também são alvos de bullying e cyberbullying? Com razão e consciência, usualmente nos preocupamos com os socialmente vulneráveis e aqueles a quem o ambiente apresenta dificuldades visíveis. Porém, os caminhos podem ser pedregosos para qualquer diferente. Para uma realidade multifacetada, esta obra é também multidisciplinar: estuda a população de superdotados e de altas habilidades sob vários focos, como a psicologia, as neurociências, a educação, o direito e as ciências sociais, por autoras(es) de diversos países, em variados idiomas, que o entrelaçamento mundial e as tecnologias hoje permitem. Portanto, são páginas abertas ao debate científico, tendo como finalidade última a concretização dos direitos humanos em torno da liberdade, da igualdade e da dignidade de cada pessoa e dos grupos que constituem.

Publicado com selo da Cátedra UNESCO/UCB “Altas Habilidades Volume 2: Saúde, Desporto e Sociedade


VAZZOLER-MENDONÇA, A.; COSTA-LOBO, C.; MEDEIROS, A.M.; CAPELLINI, V.L.(Orgs.). Altas habilidades, Saúde, Desporto e Sociedade. Vol. 2. São Paulo: Cultura Acadêmica.

Altas habilidades – Volume 2 [Baixar PDF]

Foram lançados no dia 14 de agosto os dois livros dedicados às Altas Habilidades, em parceria com o IES-Fafe (Portugal) e com a Editora Cultura Acadêmica. O segundo volume é organizado em seis partes, entre: Prefácio, Apresentação, Introdução; Seção 1 – Psicologia; Seção 2 – Educação; Seção 3 – Neurociências; Seção 4 – Psicologia do Esporte, Educação Física e Ciências do Esporte; Seção 5 – Direito e Ciências Sociais; Seção 6 – Relatos de Experiência. O Prof. Dr. Cândido Alberto da Costa Gomes, fundador da Cátedra UNESCO assim os apresenta: “Os direitos humanos reiteraram a liberdade e a igualdade de direitos para todos, bem como a dignidade humana, como alicerces da nova convivência, num mundo cada vez mais caleidoscópico e interdependente. O direito à educação para todos é um direito fundamental, que abre o acesso a outros direitos, como à saúde, ao trabalho, ao lazer. Todavia, estudantes e docentes se diferenciam por gênero, etnia, língua, religião, origens sociais, capacidades intelectuais demonstradas e outros critérios de um leque amplo. E as sociedades tendem a hierarquizar as diferenças, diferenciar os tratamentos e, não raro, passar um rolo compressor sobre os não correspondentes ao ‘normal’. Os divergentes tendem a sofrer um custo, como estudantes superdotadas(os) e de altas habilidades. Quem são elas(es)? Como se sentem? Sentem-se sós ou isoladas(os)? São tratadas(os) com igualdade de direitos em suas diferenças? Também são alvos de bullying e cyberbullying? Com razão e consciência, usualmente nos preocupamos com os socialmente vulneráveis e aqueles a quem o ambiente apresenta dificuldades visíveis. Porém, os caminhos podem ser pedregosos para qualquer diferente. Para uma realidade multifacetada, esta obra é também multidisciplinar: estuda a população de superdotados e de altas habilidades sob vários focos, como a psicologia, as neurociências, a educação, o direito e as ciências sociais, por autoras(es) de diversos países, em variados idiomas, que o entrelaçamento mundial e as tecnologias hoje permitem. Portanto, são páginas abertas ao debate científico, tendo como finalidade última a concretização dos direitos humanos em torno da liberdade, da igualdade e da dignidade de cada pessoa e dos grupos que constituem.

Voz de Dicionário “Pedagogia Social”


CALIMAN, Geraldo. Voz Pedagogia social. In: SIVERES, L.; NODARI, P.C. (Orgs.). Dicionário de Cultura de Paz. Vol.2. Curitiba: Editora CRV, 2021, pp. 263-267. [Baixar em pdf]

Os processos educativos têm sido sempre identificados, no Brasil, relacionados ao sistema escolar. No entanto, a demanda emergente das necessidades sociais, especialmente aquelas relacionadas à infância e à juventude, trouxe à tona outros processos educativos igualmente significativos e influentes. Em muitos casos, a população socialmente excluída, em particular crianças, adolescentes e jovens, encontra em organizações sociais e outros ambientes não escolares o apoio indispensável para superar as suas condições de exclusão. São associações, clubes, obras sociais e uma variedade de experiências que viabilizam a educação através de metodologias, projetos e ações que incluem o esporte, o trabalho, o lazer, a cultura, a expressão, a arte. Em outras palavras, a escola é indispensável, mas não a única e nem suficiente em si mesma como espaço da educação e nem se pode jogar sobre seus ombros toda a responsabilidade pela luta a favor da inclusão social.